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Uma cerimônia histórica que consolidou a fé dedicada à Irmã Dulce por fiéis católicos oriundos de vários estados brasileiros. Assim pode ser definida a cerimônia de beatificação de Irmã Dulce, em Salvador (BA), que contou com a participação de mais de 80 mil pessoas, religiosos, e autoridades como a presidenta da República, Dilma Rousseff, ministros de Estado, e o vice-governador Jackson Barreto, que representou o governador Marcelo Déda na solenidade.

O cardeal Dom Geraldo Magella, que representou o papa Bento XVI, presidiu a cerimônia de beatificação, que também contou com a participação do arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, dentre outras autoridades eclasiásticas de todo o país.

Mesmo debaixo de chuva, os milhares de fiéis lotaram o Parque de Exposições da capital baiana para comemorar o ato de beatificação da freira baiana que dedicou sua vida aos pobres. “Esse ato da igreja é um ato de preservação da imagem daquelas pessoas que doaram suas vidas em benefício de outras vidas. Eu considerava Irmã Dulce já como uma santa em vida, por seu trabalho e sua história”, declarou Jackson durante a solenidade.

Na descrição dos atos e, sobretudo, do reconhecimento do milagre (que ocorreu em Sergipe, em 2001) oficializado pelo papa Bento XVI, em dezembro de 2010, que consolidou o processo de beatificação, fica patente a importância do Estado de Sergipe. Irmã Dulce, que faleceu em março de 1992, também passou um período residindo em São Cristóvão (de 1932 a 1934) integrando congregações sediadas na cidade, além de, posteriormente, também ajudar direta e indiretamente entidades filantrópicas sergipanas.

“Há poucos dias eu comentava sobre a necessidade desse processo realizado pela Igreja Católica, a beatificação e em seguida a canonização. Para nós, que vivenciamos o cotidiano de pessoas santas como o falecido papa João Paulo II e como a Irmã Dulce, está no consciente coletivo que estas pessoas são santas de fato. Para mim, a beatificação é um gesto de afirmação da nossa igreja, mas as vidas de Irmã Dulce e de João Paulo II são exemplos para a humanidade do que é seguir regiamente os princípios de Cristo”, sentenciou Jackson Barreto.

O vice-governador também fez questão de externar o seu contentamento em presenciar o ato solene. “Participar desta solenidade se converte para mim num ato de muita alegria, muito respeito e, mais ainda, orgulho por ser sergipano e um dos milagres da Irmã Dulce ter acontecido em Sergipe, que é de conhecimento público, com uma cidadã do município de Malhador. Foi um fato onde a Medicina não conseguiu encontrar justificativa, mas só aqueles que creem e que tiveram diretamente os ‘olhos’ de Jesus voltados para si podem justificar e compreender”, argumentou Jackson.

“O fato de isto ter acontecido em Sergipe, é para nós uma alegria dupla, pois além de constatar a materialização dos ‘atos santos’, ainda tivemos a imensa alegria de que isto acontecesse em Sergipe. Por isto, estou extremamente em estar aqui representando o povo sergipano e o governador Marcelo Déda, neste ato de fortalecimento da nossa fé e da nossa crença na igreja e nos princípios do cristianismo”, concluiu o vice-governador.

O milagre

O milagre a que se referiu Jackson Barreto e que foi reconhecido pelo papa ocorreu em 2001, quando a funcionária pública Cláudia Cristiane dos Santos, do município de Malhador, logo após o parto do seu segundo filho, passou por um quadro de hemorragia, sendo submetida a duas novas intervenções cirúrgicas que não deram resultados. A partir da fixação de um “santinho” com a imagem da Irmã Dulce ao lado do leito da paciente e orações de pessoas próximas, a paciente se recuperou de forma surpreendente até para os médicos que acompanhavam o caso.

Os relatos e investigações posteriores a este caso é que deram origem ao processo de beatificação, que poderá evoluir para o processo de canonização, a partir da comprovação de outros fatos da mesma natureza segundo os requisitos da Igreja Católica, para que a mesma possa ser chamada oficialmente de santa.

A partir de agora Irmã Dulce passa a ser chamada ‘Bem-Aventurada Dulce dos Pobres’, recebendo oficialmente os ritos de homenagem da fé católica, inclusive com sua imagem podendo ser cultuada. O dia de celebração da beata será 13 de agosto.

Além da presidente Dilma, também participaram da solenidade os ministros Mário Negromonte (Cidades), Helena Chagas (Comunicação Social) e Afonso Florêncio (Desenvolvimento Agrário), o presidente do Senado, José Sarney além do governador anfitrião, Jaques Wagner, diversos governadores, autoridades civis e eclesiásticas.

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