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O valor da produção agrícola sergipana alcançou R$ 1,16 bilhões em 2010, um crescimento de 10,8% em relação a 2009, o que deve ser creditado, dentre outras coisas, à valorização nos preços de alguns produtos agrícolas e incremento na produção de algumas lavouras. Dentre as culturas que mais apresentaram acréscimo no valor de produção foram, feijão com 188,76%, seguido do milho com uma taxa de 78,20%, o arroz com 41,76% e a cana de açúcar com 39,45%.

A área plantada que em 2009 foi de 418.407 hectares, passou em 2010 para 458.532 hectares, um incremento de 9,59%. Dentre as culturais que motivaram o incremento na área plantada em Sergipe destacam-se o milho, com um crescimento de 18,44%, seguido pela cana de açúcar, com incremento de 11,29%.

Uma cultura que surgiu na produção agrícola sergipana foi a de girassol, registrada pela primeira vez em 2010 pela Pesquisa da Produção Agrícola, realizada anualmente pelo IBGE. No total, foram plantados 3.366 hectares de girassol, sendo o território do Alto sertão Sergipano a maior participação em termos de área plantada, registrando um total de 663 hectares, respondendo por 75,34% de toda área destinada ao cultivo. O valor da produção do girassol alcançou R$ 669 mil.

“Nas lavouras temporárias o destaque vai para o território agreste Central sergipano que responde por 30,62% de todo valor de produção dessa classe. Em relação às lavouras permanentes o território do Sul sergipano se destaca respondendo por 63,84% de todo valor de produção estadual, fato atribuído principalmente pela citricultura que tem no território Sul sergipano a única região produtora de laranja do estado”, apontou Marcel Quintela, Diretor Geral de Estatística da Seplag. 

Das lavouras temporárias, três culturas responderam por 80,6% do valor da produção: milho, cana de açúcar e mandioca. “O valor da produção do milho que em 2009 era o segundo maior de todas as culturas, em 2010 ultrapassa o da laranja e passa a figurar como a principal cultura de Sergipe. A participação do milho no valor da produção dentro das culturas temporárias também cresceu, em 2009 representava 37,08% passando a responder por 45,03% em 2010”, disse Marcelo Geovane, diretor geral de Pesquisas, Estudos e Análises.

Dos 14 produtos denominados cereais, leguminosas e oleaginosas, mais conhecidos como grãos (algodão herbáceo, amendoim, arroz, aveia, centeio, cevada, feijão, girassol, mamona, milho, soja, sorgo, trigo, triticale), Sergipe produz seis culturas (arroz, milho, fava, girassol, feijão e amendoim). A produção de grãos em 2010 foi recorde (1,3 milhões de toneladas) e a maior da série histórica analisada. Em relação a 2009 a produção de grãos cresceu 43,7%, motivada principalmente pela cultura do milho(50,03%), feijão(10,48%) e girassol que teve seu primeiro registro de produção em 2010.

O valor da produção das culturas permanentes em Sergipe, ao contrário das culturas temporárias, apresentou uma retração de (22,98%) em 2010 se comparado com o ano anterior. Porém ainda é o segundo melhor ano da serie histórica analisada. Ao todo, as culturas permanentes renderam cerca de R$ 414,9 milhões aos produtores, contra R$ 538,8 milhões registrados em 2009. O destaque entre as culturas permanentes ainda é a produção de laranja que responde por 54% do valor de produção, em segundo aparece o coco da baía (24%) e banana (9%).

Esse estudo teve como base as informações da Produção agrícola Municipal (PAM ) do IBGE, e faz parte das ações do Observatório de Sergipe. Sediado na Superintendência Estudos e Pesquisas, o Observatório tem o objetivo de organizar e sistematizar dados estatísticos, econômicos, geográficos e cartográficos, bem como elaborar estudos econômicos e sociais sobre Sergipe, subsidiando o desenvolvimento de políticas públicas pelo governo estadual.

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