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O secretário de Estado da Infraestrutura, Valmor Barbosa, reuniu a imprensa na manhã desta sexta-feira, 25, para esclarecer a duplicação da BR-101, nos trechos que correspondem aos municípios de Umbaúba e Cristinápolis. Embora o projeto básico ainda esteja em fase execução,  moradores da região estão questionando o desvio da obra do perímetro urbano das duas cidades, proposto pelos técnicos para dar segurança aos pedestres e fluidez ao tráfego.

“A intenção da duplicação é dar fluidez ao trânsito. Estaríamos fazendo uma obra que no futuro causaria grandes transtornos”, explicou Valmor, acrescentando que “quando uma rodovia passa por dentro da cidade é preciso a instalação de redutores de velocidade como quebra-molas e semáforos em todos os cruzamentos”.

“Em Estância, a rotatória da BR-101 vai ficar a 900 metros. Já em Cristinápolis, esse desvio não passa de um quilômetro. E outro detalhe: os motoristas terão a opção de seguirem viagem pelo trecho antigo, uma vez que eles serão transformados em grandes avenidas com urbanização e iluminação, a exemplo do que o DNIT vai fazer em Estância”, informou.

Quanto à alegação dos gestores municipais de que se a duplicação não for feita por dentro da área urbana, os comerciantes locais serão prejudicados, o secretário disse: “Mesmo que a rodovia passe por dentro da cidade, nem todos serão favorecidos, tendo em vista que um dos lados da atual pista teria que ser desapropriado”.

Dados dos projetistas, caso os 53 quilômetros que serão executados pela Seinfra tenham que passar por dentro das duas cidades, indicam que haverá um custo adicional na obra em cerca de R$ 40 milhões com desapropriações.

Os representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), José Otávio Soares, e do Departamento Estadual de Infraestrutura Rodoviária de Sergipe (DER), também participaram da coletiva.

Estância

O município de Estância tem sido usado como referência pelos que defendem a duplicação passando pelos perímetros urbanos de Umabaúba e Cristinápolis. O superintendente do DNIT, José Otávio Soares, explicou o porquê do modelo não ser seguido. “Além de colocar em risco a população, essa é uma obra de difícil execução e de custo elevado. Vamos fazer um contorno rodoviário para poder solucionar o problema”, ressaltou.

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