[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Com uma produção média diária de 300 toneladas de massa asfáltica, a usina da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb) é responsável por todo o material utilizado nos mais de 160 quilômetros de ruas recapeadas na atual administração. Isso torna o município de Aracaju auto-suficiente na fabricação do concreto asfáltico utilizado nas pavimentações executadas pela prefeitura nas vias da cidade. De acordo com o engenheiro Antônio Vasconcelos, coordenador de operações da unidade, somente é comprado material de terceiros quando há alguma parada no funcionamento da usina para serviços de manutenção.

A usina segue um rígido controle na qualidade do produto fabricado, sempre de acordo com as determinações do DNIT (antigo DNER), que, segundo Vasconcelos, são as principais normas de pavimentação do Brasil. Antes mesmo do processo de mistura, que dá origem ao produto final que é aplicado nas ruas, um rigoroso controle laboratorial verifica a qualidade dos materiais, que precisam passar por um teste de resistência. Depois de pronto, o material também é testado para avaliar sua durabilidade.

Semelhantemente a uma mistura para bolo, onde cada ingrediente tem uma quantidade e uma função predeterminadas, assim é o processo de produção do concreto asfáltico, material resultante do envolvimento dos agregados (areia, pó de pedra, brita e cimento asfáltico). Esses insumos são processados de duas maneiras diferenciadas: a quente e a frio.

O processo de produção
O processo de mistura por aquecimento é o responsável pela maior quantidade da produção, pois o concreto asfáltico resultante é o utilizado nos serviços de pavimentação e recapeamento, podendo também servir nas operações de tapa-buraco. Este material produzido não pode ser estocado. O processo funciona como um grande forno onde o bolo será assado.

“Inicia-se com a saída dos agregados dos silos em quantidades predeterminadas. Eles são transportados através de uma esteira para o secador (um imenso tubo giratório), onde são aquecidos até a temperatura de 170 graus. Depois de aquecidos, os materiais são transportados através de um elevador quente para a parte superior onde são peneirados (com três peneiras) e pesados nas proporções exatas”, explica o coordenador Vasconcelos. Todo o controle de temperatura e quantidade é feito pela sala de comando, isso é essencial para garantir a qualidade do material.

“Após o peneiramento e a pesagem os agregados vão para o misturador, onde é injetado o cimento asfáltico na temperatura de 160 graus, na forma líquida, para então ser realizada a mistura final. O misturador, semelhante a um grande caldeirão, produz uma tonelada de massa asfáltica por vez, demorando de 60 a 70 segundos. Dele a massa é lançada diretamente nas caçambas dos caminhões basculantes, sendo transportada para ser aplicada nas obras de pavimentação executadas pela Emurb”.

“A usina misturadora a frio produz uma quantidade menor utilizando os mesmos materiais, porém o resultado dessa mistura pode ser estocado por até 10 dias. Hoje é utilizado somente para tapa-buracos”, disse Vasconcelos, acrescentando que as duas usinas podem funcionar simultaneamente quando necessário.

A usina em números
A usina funciona atualmente de segunda a sexta, com 30 servidores, sendo que em trabalhos mais urgentes a carga horária pode se estender até o sábado. De acordo com Antônio Vasconcelos, nos últimos três anos a Emurb investiu mais de R$ 300 mil na recuperação da usina e na aquisição de novos equipamentos, o que resultou no aumento da sua produtividade.

Localizada numa área de 95 mil metros quadrados, na rodovia João Bebe Água, município de São Cristóvão, a usina conseguiu produzir no ano de 2001 a quantidade de 52.614 toneladas de massa asfáltica. No ano seguinte foram 67.156 toneladas, e até o dia 23 de setembro desse ano foram contabilizadas 53.259 toneladas. “Essa quantidade daria para fazer 205 quilômetros de ruas”, afirmou Antônio Vasconcelos, justificando que boa parte da produção é utilizada em tapa-buracos e outros serviços emergenciais.

Por mês a quantidade média produzida é de 6.000 toneladas. O recorde de produção máxima diária alcançou a marca de 530 toneladas, e a produção máxima mensal chegou 8.442 toneladas. Além da quantidade, a qualidade do material utilizado nos serviços de recuperação de vias realizados pela Prefeitura de Aracaju pode ser verificada nas principais ruas e avenidas da cidade.

Até agora, grandes avenidas da capital como a Tancredo Neves, Maranhão, Heráclito Rollemberg, Visconde de Maracaju, Coelho e Campos, João Ribeiro, São Paulo, Euclides Figueiredo, Hermes Fontes, Adélia Franco, entre outras, já foram beneficiadas com o trabalho da Prefeitura de Aracaju.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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