[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Todas as 29 unidades de saúde da Prefeitura Municipal de Aracaju que trabalham com o PSF – Programa de Saúde da Família – irão mudar a estratégia de atendimento à comunidade até o início do próximo ano. Hoje, 10 unidades já trabalham com o acolhimento e mais uma deve ser implantada ainda esta semana.
Esse modelo assistencial que está sendo implantado foi aprovado pela VI Conferência Municipal de Saúde realizada em julho último, onde participaram 340 delegados. Trata-se de uma estratégia de atendimento à comunidade, onde todos serão ouvidos e terão seus problemas resolvidos da melhor forma possível, com a mais rápida resolutividade.
O acolhimento respeita o direito do usuário de ser escutado e atendido diante de uma necessidade por um membro da equipe de saúde. Para isso, 700 profissionais foram capacitados e as unidades de saúde estão sendo adequadas fisicamente. A equipe do acolhimento é composta por médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, dentistas e assistentes sociais.
Enquanto as unidades estão sendo adaptadas, técnicos da Secretaria Municipal de Saúde divididos em quatro regiões se responsabilizam pela implantação do novo modelo nos 29 postos. O Acolhimento deve funcionar durante todo o tempo que a unidade estiver aberta.

O QUE É O ACOLHIMENTO

É um novo modelo de ver a doença com responsabilidade social, a construção de novos valores de solidariedade, compromisso e construção da cidadania. A idéia surgiu da necessidade de humanizar o sistema, fazendo com que as pessoas, realmente mais necessitadas, consigam vaga no atendimento. Principalmente, o acolhimento acaba com a agonia das filas através do mecanismo de escuta.
Ao chegar à unidade o usuário será atendido pelo profissional que está no acolhimento. Ele vai ouvir a sua necessidade e esta poderá culminar com a consulta no mesmo dia (para as mais necessitadas), um agendamento, uma orientação ou encaminhamento. Mas ele precisa, também, fazer a sua parte na defesa do SUS – Sistema Único de Saúde. O usuário deverá ter sempre em mãos o documento de identidade, ou o cartão SUS e entender que nem sempre o acolhimento tem que ser uma consulta.
O acolhido tem que ter respeitado o seu direito de ser ouvido, o seu direito de ser atendida a sua necessidade, assegurado o atendimento no momento da sua necessidade e saber qual o profissional que está no acolhimento.
De acordo com a coordenadora de Vigilância Sanitária, Wandha Karine, responsável por uma das equipes de implantação e supervisão, o Acolhimento mexe com toda a estrutura do sistema de saúde. “Até bem pouco tempo Aracaju não tinha um sistema porque não era gestor pleno, a municipalização permitiu esse avanço, só agora poderemos eliminar de vez o modelo vertical de atendimento. Com a horizontalização podemos melhorar o atendimento e nos responsabilizarmos por tudo, e o Acolhimento é a melhor ferramenta para isso”, explica.

CONFIRA OS POSTOS QUE JÁ TRABALHAM COM ACOLHIMENTO:

– Posto de Saúde do Coqueiral – Coqueiral
– P.S. Carlos Hardaman Cortes – Soledade
– Centro de Saúde José Quintiliano da Fonseca – Getimana
– C. S. Porto Danta – Porto Danta
– C. S. D. Jovem – B. Industrial
– C. S. Onésimo Pinto – Jardim Centenário
– C.S. Santa Terezinha – Robalo
– C. S. Walter Cardoso – Veneza
– Posto de Saúde Carlos Fernandes de Melo – Lamarão
– P.S. João Oliveira Sobral – Santos Dumont[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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