[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Em apenas um ano, aproximadamente 14 milhões de crianças ficaram órfãs por causa da Aids. Dessas, 11 milhões vivem na África Subsaariana, uma das regiões mais pobres do mundo. É o que revelou na terça-feira, 21, os representantes do Unicef em Genebra, Suíça. De acordo com os últimos dados disponíveis, correspondentes ao final de 2001, o sul da Ásia é a segunda região mais afetada pela doença.

Na Índia, por exemplo, calcula-se que já exista 1,5 milhão de órfãos. Para combater o problema, o Unicef anunciou uma parceria com o Programa das Nações Unidas para a Aids (Unaids), destinada a ampliar a capacidade de ação de ambas as instituições frente ao drama das crianças que ficaram em uma situação de quase abandono após a morte de seus pais em decorrência da doença.

A este drama se soma o dos meninos e meninas que também foram contaminados pela mãe durante o período de gestação ou no momento do parto. Segundo o responsável pelo Unaids, Peter Piot, o número de órfãos de pais com Aids pode chegar a pelo menos 25 milhões no ano de 2010. “O desafio para os países afetados é aplicar estratégias que mantenham com vida os pais, protejam as crianças da violência e da exploração, garantam sua saúde e lhes permitam permanecer na escola”, acrescentou.

Os estudos calculam em US$ 1 bilhão os recursos necessários para melhorar a proteção das crianças órfãs e assegurar sua escolaridade em um âmbito comunitário nos países mais afetados. Ainda de acordo com o Unicef, no final de 2002 mais de 29 milhões de pessoas viviam com Aids na África Subsaariana, das quais 10 milhões eram jovens com idade entre 15 e 24 anos e outras 3 milhões de vítimas eram crianças.

Clipping: Jornal do Brasil / Terra / Folha de Londrina (Rede Andi – Agência de Notícias dos Direitos da Infância)[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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