[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]
Por Eloísa Galdino – secretária de Estado da Comunicação Social

E lá se vão quatro meses desde a posse de Marcelo Déda como governador de Sergipe. Momentos iniciais de um movimento de transformação na lógica de funcionamento da administração estadual. Dias difíceis e cheios de percalços, porque não tem sido nada fácil ajustar a máquina pública estadual aos princípios que norteiam as ações dos novos gestores do Estado.

O encontro com a estrutura administrativa estadual desvendou um conjunto de mazelas decorrentes de práticas perniciosas ao Estado e aos seus cidadãos. Uma herança que disseminou, nos vários ambientes do governo, uma cultura caótica de gestão, de trato com a coisa pública e de desrespeito aos direitos da gente sergipana.

Em meio a todas essas mazelas, uma crença inabalável persegue cada um dos gestores desse projeto: este é o governo das mudanças. Implementar essas mudanças ganha, diariamente, ares de um desafio histórico. Porque é fácil ouvir, aqui, ali e acolá, questionamentos acerca do significado da mudança para o Estado de Sergipe.

Acreditamos que a mudança é muito mais que uma palavra. Mudança é atitude. E um olhar atento aos primeiros movimentos desse governo demonstra que as nossas atitudes encontram-se em perfeita consonância com o propósito da mudança. Afinal, ela está presente nas ações de contingenciamento de despesas, no combate ao desperdício e no respeito ao dinheiro público; caminha pela transparência nas ações e nos gestos de cada ator deste projeto político; percorre o caminho do diálogo com os diversos setores da sociedade; circula pela coragem de inverter as prioridades da administração ao olhar na direção dos que mais precisam do poder público. Essa atitude mudancista tem um dos seus pilares no reencontro com uma ferramenta que há muito deixou de ser adotada pelo poder público estadual: o planejamento.

A atitude de planejar as ações do poder público é um dos alicerces do novo governo. Uma prática fundamental para quem entende que o maior desafio da mudança é projetar um outro futuro para o Estado de Sergipe. É através do planejamento que as ações desse governo irão refletir os dois eixos programáticos e estratégicos da mudança. O primeiro é a “Inserção pelo Direito”, isto é, todos os serviços públicos que têm a ver com direitos universais do ser humano, como saúde, educação, assistência social, segurança, justiça, moradia, cultura, lazer, desenvolvimento urbano e saneamento básico, deverão ser ofertados na quantidade e qualidade necessárias para se produzir cidadania.

O segundo eixo é a “Inserção pela Renda”, ou seja, buscar a geração e a distribuição de riqueza em nosso estado, atingindo todos os setores da economia e empresas de todos os tamanhos e níveis de tecnologia. Ações nas áreas de agricultura, indústria, comércio e serviços, infra-estrutura de energia, transporte e comunicações, e o estabelecimento de metas para alcançar o desenvolvimento sustentável, com investimentos em ciência e tecnologia, geração de emprego e renda, com uma política fiscal e tributária justa.

Além disso, as políticas de gestão participativa e administração apoiada no avanço constante das tecnologias da informação e da comunicação (TCI) farão parte das estratégias de aproximação e controle social dos sergipanos para com o governo estadual. O exercício de construir uma relação “dialógica” com a população será o principio norteador das ações nesta área, inaugurando a entrada do Estado de Sergipe na seara do governo eletrônico.

Quando falamos em atitude, vale destacar que um governo que tem a mudança como meta e desafio histórico quer mesmo é ver mudar o papel de Sergipe no cenário nacional a partir da ação do poder público. Isso não é tarefa fácil, mas é objetivo a ser perseguido diuturnamente. A marca da mudança vai estar na elevação da qualidade de vida da população; na capacidade de fazer um governo que produza inclusão social sem distinção; na coragem de levar a ação do poder público a todos os municípios sergipanos; na vontade política de transformar o aumento da arrecadação e a justiça tributária em mais investimentos; na disposição para dialogar com os cidadãos e decidir onde, como e de que forma o Estado irá crescer e construir seu futuro.

Esse é o desafio que o novo governo tem encarado nos primeiros quatro meses de uma gestão que terá, até dezembro de 2010, exatos quarenta e quatro meses pela frente.

[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.