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Como muitas outras mulheres atendidas pela Maternidade Hildete Falcão, Jollaine de Almeida teve uma gravidez de alto-risco. Mas o caso da analista de serviços foi considerado especial pelos médicos porque, antes de mesmo de engravidar, ela foi submetida a duas cirurgias delicadas para a retirada de policistos no útero, o que poderia comprometer a fertilidade e atrapalhar o processo gestacional.

Após descobrir que estava grávida, Jollaine enfrentou muitos problemas de saúde. No terceiro mês de gestação sofreu com o descolamento da placenta e precisou ficar longos dias em repouso. Aos seis meses, teve perda de líquido amniótico e foi encaminhada até a maternidade. Sentindo fortes dores no abdômen, a paciente foi acompanhada pelos obstetras e deu a luz a um menino que nasceu ainda no leito da enfermaria. Poucos acreditavam que o bebê de 850 gramas pudesse sobreviver.

Depois de passar quatro meses internado na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIn), o pequeno João Gabriel está nos braços mãe. O recém-nascido prematuro é protagonista de uma história que serve de exemplo para muitas pacientes da Maternidade Hildete Falcão e vem comovendo toda a equipe multiprofissional da unidade.

Segundo o neonatologista Alex Santana, o bebê superou a expectativa de todos, pois situações assim são consideradas extremamente difíceis. "João possui uma certa quantidade de massa dentro do coraçãozinho, o que ainda nos preocupa. Ele está sendo acompanhado pelos cardiologistas da unidade que definirão o melhor momento para realizar uma cirurgia, mas só o fato dele ter recebido alta da ‘Utin’ já é uma vitória", explicou Alex.

A mamãe de primeira viagem não esconde a felicidade de ver o desenvolvimento do filho e passa o tempo inteiro dando a ele carinho e atenção. "Tenho fé que tudo vai se resolver. Eu e meu marido só estamos aguardando o dia de voltarmos pra casa", disse Jollaine.

Mãe Canguru

Agora na enfermaria, João Gabriel passou a ser incluído no Projeto Mãe Canguru. O método é um tipo de assistência neonatal que implica no contato pele a pele entre a mãe e o recém-nascido de baixo peso, permitindo dessa forma uma participação maior dos pais no cuidado ao seu recém-nascido. Este vínculo favorece o ganho de peso e reduz o tempo de permanência dos pacientes na unidade hospitalar.

O projeto do Ministério da Saúde executado em Sergipe pela Maternidade Hildete Falcão Baptista consiste em três etapas, duas delas realizadas dentro da maternidade e a última após a alta hospitalar, quando a mãe continua praticando em casa o que aprendeu com os médicos e retorna ao consultório apenas para o acompanhamento ambulatorial.

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