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Proporcionar o acesso a informações relacionadas à saúde e melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores do mercado Albano Franco. Esses são alguns dos principais objetivos da Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) com a idealização de mais um trabalho envolvendo saúde pública. Representantes de diversas Coordenadorias da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) estão juntando forças em nome da organização de um projeto, que beneficiará os mais de 3 mil comerciantes do mercado.

Na tarde de ontem, segunda-feira, os representantes das coordenadorias da Saúde, do Movimento Popular de Saúde (Mops), da Associação dos Comerciantes do Mercado Albano Franco, e da Vigilância Epidemiologia, ligada ao Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), se reuniram no Centro de Educação Permanente de Saúde (Coeps), com o objetivo de realizar as primeiras discussões relacionadas ao trabalho de conscientização dos trabalhadores quanto às questões que envolvem a saúde.

Segundo a coordenadora da Rede de Atenção Básica da SMS, Yara Verônica Couto, a idéia do projeto, ainda sem nome, partiu dos próprios trabalhadores do mercado. De acordo com os comerciantes, o horário de trabalho que cumprem os impede de procurar as Unidades Básicas de Saúde. "Eles evitam se afastar das bancas, alegam que a lucratividade decai, e acabam por deixar as questões relacionadas à saúde em segundo plano", completa.

Ao encargo da Vigilância Epidemiológica ficará o trabalho voltado para a prevenção de doenças. A imunização contra doenças imunopreveníveis, e a difusão de informações que auxiliem no combate à Dengue deverão contar futuramente com o apoio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), a qual esclarecerá tudo aos trabalhadores de forma didática.

"Nós detectamos práticas inadequadas quanto à higiene das mãos e das bancas. Estas práticas podem ser minimizadas ao se realizar um trabalho de conscientização, para que se evite assim o aparecimento de doenças", destaca a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Tânia Santos.

Enfatizando a marca da intersetorialidade, valorizada pela PMA, a equipe do projeto pretende ainda contar com a ajuda da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc) para coibir as práticas de promoção da prostituição e trabalho infantil, detectadas pelas coordenadoras em visita prévia ao mercado Albano Franco.

"A idéia é realizar um trabalho de impacto na vida destes trabalhadores, que muitas vezes são criticados por suas práticas, mas que nunca haviam recebido uma atenção especial deste porte", afirma o representante da Associação dos Comerciantes do Mercado Albano Franco, Ginaldo dos Santos.

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