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Com uma carga de 40 horas de duração, encerrou-se nesta sexta-feira, 7, o curso sobre “Anatomia da Madeira para Fins de Identificação e Cubagem de Espécies Florestais”, direcionados para engenheiros florestais, biólogos e agrônomos do estado de Sergipe, que trabalham na área ambiental. O curso, ofertado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) e pela Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema), foi ministrado por pesquisadores, especialistas e engenheiros de vários órgãos do Brasil, a exemplo do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), do Laboratório de Produtos Florestais do Serviço Florestal Brasileiro (órgão vinculado ao Ministério do Meio Ambiente) e da Coordenação de Fiscalização do Ceará (Semace).

Segundo explicou o engenheiro florestal especialista em Anatomia de Madeira, Luiz Fernando, nessa fase de conclusão do curso os alunos tiveram a oportunidade de trabalhar com uma chave de identificação digital. “Selecionamos aproximadamente 160 espécies que foram fotografadas, descritas, em todas suas características macroscópicas, inserindo assim, todas essas informações em um programa, da qual, os alunos, através da identificação das características das amostras em mãos conseguirão chegar próximo ou mais perto daquilo que eles estão querendo identificar”, destacou.

Ainda segundo ele, como a maioria das pessoas que estão participando do curso desenvolve atividades de fiscalização madeireira, o grupo irá a uma serraria para conhecer quais são os procedimentos necessários para a identificação em condições locais. “Vamos mostrar também algumas características da disposição da madeira em condições de campo, e hoje, como iremos a uma serraria, os alunos irão perceber quais são os encaminhamentos para tentar obter as informações necessárias para essas identificações”, disse.

Empolgado com o ciclo de atividades desenvolvidas durante toda essa semana, o engenheiro florestal da Semarh, Carlos Miranda, destacou que o curso contribuiu bastante para sua formação profissional no sentido de auxiliar nas identificações de madeiras, tanto comerciais, quanto na identificação de espécies da região. “Hoje, os biomas caatinga e mata atlântica estão sendo explorados de forma extrema. Esse curso veio justamente preparar os técnicos para a fiscalização ambiental tendo agora uma maior bagagem para o reconhecimento das espécies”, ponderou.

Muito mais

Ao longo da semana, no curso, que variou entre aulas teóricas e práticas, os participantes tiveram módulos que abordaram noções de nomenclatura de espécies florestais (botânica e comercial); caracteres gerais (anéis de crescimento, agrupamento de cor, peso, aspecto, cheiro, entre outros); de macroscopia e microscopia; reconhecimento dos cortes da madeira; característica de madeira por família; uso de chaves de identificação, entre outros temas.

Para a superintendente de Biodiversidade e Florestas da Semarh, Vaildineide Barbosa, o curso que contou com o apoio do Serviço Florestal Brasileiro, da Superintendência Estadual do Meio Ambiente do Ceará (Semace) e da Sociedade Semear viabilizou uma melhor atuação nas atividades desempenhadas pelos técnicos. “Vale ressalvar que o curso veio contribuir para as atribuições dos técnicos principalmente para as ações de comando e controle ambiental relacionadas à temática florestal”, afirmou.

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