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A Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica (Fapitec/SE), vinculada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico da Ciência e da Tecnologia (Sedetec), realizou nesta terça-feira, 04, o Seminário de Avaliação Final do Programa de Tecnologia Sociais, no auditório da Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social (Seides). Na oportunidade, foram avaliados nove projetos de pesquisas científicas que foram aprovados no Edital FAPITEC/SE/FUNTEC/BNB N° 11/2008. Os estudos visam contribuir com a melhoria da qualidade de vida e a redução dos índices de pobreza de determinadas comunidades sergipanas, além das técnicas e métodos criados para a execução dos estudos.

O diretor presidente da Fapitec/SE, José Ricardo de Santana, apresentou as ações e a missão da Fapitec, salientando a importância do fomento das pesquisas científicas em Sergipe. “São projetos que apresentam tecnologias simples, com baixo custo que além da aceitação da população promovem uma melhoria na comunidade”, detectou o presidente.

A produção de uma tecnologia social pode resultar tanto em um produto, quanto em um processo ou técnica em qualquer área do conhecimento. Com o lançamento do Programa de Apoio a Tecnologias Sociais, a Fapitec fomentou projetos de pesquisa em Sergipe, publicando dois Editais que envolvem 18 projetos, com investimento da ordem de R$ 600 mil.

De acordo com o Assessor Sênior da Gerência de Parcerias, Articulações e Tecnologias Sociais da Fundação Banco do Brasil, Rogério Miziara, o Nordeste tem participado cada vez mais do Prêmio Banco do Brasil Tecnologias Sociais. “É extremamente importante que a pesquisa tenha aplicabilidade e uma interação com a sociedade. O desenvolvimento da ciência e tecnologia deve ser voltado ao bem-estar social e deve atender as necessidades da comunidade. Uma fundação de apoio a pesquisa, como a Fapitec, que trabalha com esta perspectiva é fundamental para o desenvolvimento social do País”, comprovou Rogério Miziara.

A diretora de pesquisa e extensão da Universidade Tiradentes (Unit), Ester Fraga Villas-Bôas do Nascimento, afirmou que a Fapitec é uma das instituições que mais apoiam e divulgam a produção e disseminação do conhecimento realizado dentro das universidades. “A realização do Seminário é como uma prestação de contas, onde Estado está disponibilizando uma verba para as instituições de ensino e de pesquisa, para desenvolver os projetos, e os pesquisadores têm a obrigação de apresentar os resultados do que estão produzindo em favor da melhoria da população sergipana. Na Unit, é possível encontrar pesquisas que promovem o desenvolvimento e a melhoria na qualidade de vida da população, como por exemplo, o estudo desenvolvido pelo professor Álvaro Silva Lima na cooperativa de doces Saramém, em Brejo Grande”, comentou.

Para a gerente de transferência e tecnologia da Embrapa, Tereza Cristina de Oliveira, o Seminário é mais um canal de divulgação dos projetos desenvolvidos, e com o apoio da Fapitec e de alguma maneira seja os professores presentes ou as pessoas que trabalham com transferência de tecnologia de certa forma vai ser um multiplicador dessa iniciativa. “É extremamente importante que os conhecimentos gerados por meio de um projeto cheguem ele a uma tecnologia ou a um produto que atenda o problema e promova um desenvolvimento. No País 80% da produção agrícola é da produção familiar e tecnologias sociais são soluções simples de baixo custo para atender as demandas das comunidades. O grande desafio é fazer com que os resultados das pesquisas possam contribuir para a formulação e integração de Políticas Públicas para atender as demandas da população. E a FAPITEC tem estratégias e ações que convergem para essa finalidade”, analisou Tereza Cristina.

A coordenadora dos cursos da área de alimentos do Senai Manuella da Silva Carvalho, elogiou a iniciativa da Fapitec de ter lançado o programa e  comentou sobre a qualidade das pesquisas. “Achei excelente a ideia de desenvolver projetos científicos e levar ao campo para melhorar a qualidade de vida das comunidades, sempre é importante ter esse incentivo no sentido de padronizar e melhorar os produtos produzidos para trazer mais renda”, observou a coordenadora.

“Detecto que é necessário oferecer visibilidade as pesquisas e essa iniciativa de realizar um Seminário de avaliação final é positiva. Torna-se necessário pensar em projetos para atender as demandas da população. Dessa forma, junta-se a pesquisa com a extensão  e o ensino e  assim  oferece aos trabalhadores condição de gerar renda e ter autonomia.  Além disso, os pesquisadores passam a pensar em projetos que atendam as necessidades da comunidade.  A pesquisa tem que promover a geração de renda e o bem estar e o desenvolvimento social”, disse  o diretor técnico da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe  (Emdagro), Gismario Ferreira Nobre.

O Seminário foi uma realização da Fapitec e contou com o apoio da Seides, Sedetec, Banco do Nordeste, Fundação Banco do Brasil, Sebrae, Federação das Industrias do Estado de Sergipe (Fies), Emdagro, Embrapa Tabuleiros Costeiros, UFS e a Unit.

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