Telejornal ´Bom Dia Brasil´ destaca Escola Vitória de Santa Maria
O projeto do Centro Educacional Vitória de Santa Maria começou a ser posto em prática após um censo educacional realizado pelo Ministério Público de Sergipe (MP-SE) em 2003. A pesquisa identificou mais de 2 mil crianças e adolescentes da comunidade fora das salas de aula. A construção da escola foi apontada pelo telejornal como uma “reação corajosa” da sociedade.
“Foi preciso um grande projeto para atender à demanda do bairro. O Ministério Público buscou parcerias. Governos e iniciativa privada aceitaram o desafio de construir uma escola-modelo e, assim, transformar a realidade do bairro através da educação”, aponta a reportagem. E foi juntamente com o MP-SE, a iniciativa privada, a União e o Governo Estadual, que a Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) se uniu para resolver o problema ao construir a maior escola pública de Sergipe.
Construído em uma área de 13 mil metros quadros, o Centro Educacional conta com áreas administrativas, creches, bibliotecas, refeitórios, ginásios de esportes, dez salas destinadas à educação infantil e pré-escola, seis salas para o Ensino Fundamental da primeira à quarta série, nove salas para o Ensino Fundamental de 5ª à 8ª série e nove salas para o ensino médio, da 1ª à 4ª série.
Emef Papa João Paulo II
Entregue à população em março deste ano, a Escola Municipal de Ensino Fundamental Papa João Paulo II, atende atualmente 705 alunos, da creche, pré-escola e ensino fundamental da 1ª série. De acordo com o coordenador geral da escola, Cleverton de Almeida Alves, com o avanço das atuais 12 turmas da primeira série, a unidade vai atender até a 4ª série nos próximos anos. Nas suas atividades, a escola busca uma proposta pedagógica diferenciada para atender as expectativas de uma unidade-modelo.
O coordenador explica que a proposta que está sendo implementada, prevê algumas ações inovadoras, como a avaliação diferenciada composta de três estruturas: prova tradicional, com peso de 60% para a nota; ficha de avaliação processual, que leva em conta a competência e a habilidade do aluno e ainda uma avaliação para identificar desníveis, que não gera nota, mas sim uma espécie de ´reforço´, buscando equipar os alunos de uma mesma turma.
“A ficha de avaliação processual é preenchida pelo próprio professor, de forma individual para cada estudante, ela tem peso de 40%. Todas as fichas são arquivadas em uma pasta individual, que vai funcionar como um portifólio, acompanhando o aluno por toda a vida escolar. Nossa expectativa é que todos os alunos sigam dentro da escola e, assim, o projeto pedagógico funcione conjuntamente para todo o centro”, conta o coordenador.
Essa ficha não busca resultados imediatos, mas para daqui a quatro anos. A terceira forma de avaliação não gera nota e é aplicada pela equipe diretiva, visando identificar desníveis dentro de uma mesma turma. Ela toma como critério uma pesquisa do Ministério da Educação (MEC) que comprova a existência de grandes desníveis numa mesma turma.
“Nós utilizamos um modelo baseado em critérios e se o aluno não atinge um mínimo, não prossegue para a outra série. É uma prova só para todos os alunos, aplicada a cada semestre. Quem não alcança o mínimo não tem férias, continua estudando para atingir um nível mínimo. Queremos com isso garantir que todos os alunos sejam aprovados. É um desafio, é claro, essa é uma situação ideal, porque nós sabemos que existem fatores externos que interferem no aprendizado”, destacou.
Projetos
A escola desenvolve diversos projetos durante o ano. Um deles diz respeito à rotina, que substitui o conceito tradicional de ´recreio´ por ações específicas de recreação, que são agendadas para uma turma de cada vez. “Isso garante o acompanhamento constante do supervisor e transforma todo momento em momento de aprendizado, além de garantir a integridade física do aluno, não há acidentes registrados. Para isso a escola disponibiliza de sala multimídia, horta, parque infantil”, assegura Cleverton Alves.
De acordo com o coordenador, um diferencial a mais é que todos os projetos desenvolvidos acontecem depois de discussão coletiva com todos os membros da escola, com o objetivo de encontrar soluções. Entre as atividades, a escola desenvolve projetos de curta e longa duração, além de alguns abertos a comunidade, como os festejos juninos que atraíram esse ano mais de mil pessoas da comunidade.
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