[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Promover o conhecimento de diversos programas e projetos das Secretarias Municipais de Assistência Social, Educação e Saúde entre os técnicos de cada área. Essa é a proposta do Encontro de Integração que faz parte do Projeto Atenção Integral e Integrada: Direitos da Criança. O encontro, que reúne técnicos da Prefeitura de Aracaju, está acontecendo no auditório do Banese, na avenida Augusto Maynard.

Com o objetivo de criar uma ponte assistencial entre as crianças e suas famílias, o projeto implementado em dezembro de 2003 vem sensibilizando os técnicos e gestores da educação infantil para a necessidade de interseção de pensamentos no desenvolvimento de seus projetos. Isso para que as famílias atendidas pelas secretarias de Saúde, Educação e Assistência Social e Cidadania não sejam vistas de forma fragmentada.

O encontro, que está sendo realizado por meio de parceria entre a Prefeitura de Aracaju, o Unicef e a Ong Avante: Qualidade, Educação e Vida, de Salvador, está promovendo um espaço para que as secretarias apresentem seus principais projetos entre elas. Isso fará com que todos os técnicos passem a conhecer profundamente o que vem sendo desenvolvido unilateralmente por essas secretarias. “Nós constatamos em reuniões que as secretarias não têm pleno conhecimento dos projetos desenvolvidos individualmente por elas; falta comunicação. Então, hoje haverá a apresentação detalhada de cada projeto das secretarias, para que cada órgão possa informar à família que ele atende sobre todos os serviços oferecidos pela Prefeitura em si”, explica a consultora do Núcleo de Mobilização Social e Políticas Públicas, Maria Salete Silva.

Segundo ela, não só em Aracaju, mas em todo o Brasil, o atendimento ao público infantil e às suas famílias é feito de forma desintegrada. “Cada órgão atende à sua maneira e não considera que aquela criança, atendida por um determinado projeto, é a mesma atendida por outro projeto de outra secretaria, que tem familiares atendidos ainda por projetos diferentes”, informa Salete.

O encontro serve também para que cada técnico tenha conhecimento dos projetos desenvolvidos nas distintas áreas, ocasionando assim a efetiva integração das políticas públicas. As assistentes sociais Yolanda Oliveira, Maria José Batista e Marta Gama representaram a Semasc, mostrando e explicando os programas e as ações da Secretaria.

“Esse encontro está sendo muito proveitoso porque as secretarias não conheciam, com detalhes, as ações das outras. Além disso, os participantes podem desenvolver propostas e sugestões de articulação entre as áreas”, comenta Yolanda Oliveira.

A Família de Dona Zefinha

No período da tarde, os técnicos da prefeitura colocarão em prática os exercícios de integração desenvolvidos pela Ong Avante. Para isso, eles serão apresentados à Família de Dona Zefinha: uma família fictícia, composta por personagens locais da cidade de Aracaju, com nomes comuns encontrados nas famílias atendidas pela Semed, pela Semasc e pela SMS, que vivem em condições semelhantes às encontradas na cidade.

Para a consultora Salete Silva, essa prática poderá elucidar as dúvidas que as secretarias podem ter ao efetuar seus protocolos de trabalho. “Nós criamos isso com a perspectiva de ver as secretarias caminharem independentes. A gente trouxe algumas apostilas e vai começar a analisar os programas que a família tem acesso, ou fases que ela deveria ter acesso. Também veremos como é que os trabalhos estão funcionando em termos de integração e que idéias que os técnicos podem mandar para que uma unidade seja ponto de informação para a outra”, disse.

Acompanhando a política pública da Prefeitura de Aracaju, a consultora aproveitou para externar suas considerações sobre os trabalhos das secretarias municipais da cidade. “Há um processo muito bom de escuta aqui em Aracaju; as coisas que são definidas, discutidas ou sugeridas nos encontros feitos pelos técnicos, encontram eco nas secretarias. Os secretários estão sempre presentes nas discussões ou sempre acompanham a evolução dos trabalhos. A gente sente que os trabalhos fluem muito bem e isso é muito interessante aqui. A gente tem sentido uma permeabilidade muito boa. Isso tudo está diretamente relacionado com a proposta da Prefeitura. O compromisso do prefeito com a Unicef, firmado desde o início, pode ser efetivamente sentido pelas pessoas que trabalham no dia-a-dia dos integrantes das comunidades”, declarou Salete Silva.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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