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A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) abriu nesta quarta-feira, dia 3, em Aracaju, o I Curso de Inteligência Financeira. O objetivo é qualificar integrantes da Polícia Civil para interceptar a movimentação de dinheiro que é feita por quadrilhas envolvidas em crimes dos mais diversos tipos.

As aulas seguem até o dia 12, na Academia da Polícia Civil. O curso é realizado numa parceria com o Ministério da Justiça, Ministério da Fazenda e Banco Central e também reune policiais civis de Alagoas, Pernambuco e Bahia, além de servidores da Secretaria de Estado da Fazenda, do Ministério Público e do Tribunal de Justiça de Sergipe.

A capacitação foi idealizada pela Divisão de Investigação e Planejamento Policial (Dipol) da Polícia Civil com a intenção de melhorar o levantamento de dados que subsidia o trabalho dos investigadores em campo.

“Somente atacando as finanças do crime organizado é possível desestruturar as suas bases. As informações coletadas de forma precisa sobre a movimentação financeira e tributária de uma quadrilha são peças fundamentais em investigações desse porte e servem de prova durante a confecção dos inquéritos e no julgamento de acusados pelo Poder Judiciário.”, explicou o delegado Gabriel Nogueira, do Dipol.

‘Pelo bolso’

A aula inaugural foi ministrada pelo agente da Polícia Federal Geovaldri Laytartt, coordenador de inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), sobre Análise Conjuntural e Efetividade Sistêmica Conjuntural. Ele frisou que o patrimônio é o que move a maioria dos atos criminais no país e o que os torna atrativos.

“A função da polícia é tornar não-atrativa a prática do crime, por isso a atividade policial não deve terminar na entrega do bandido ao sistema prisional. A função da polícia é muito mais do que fazer o flagrante. Temos que conhecer detalhadamente a realidade carcerária e ter uma visão capitalista de enfrentamento do crime”, comentou o instrutor.

Ainda de acordo com Layttart, a inteligência policial deve explorar tudo que envolve o crime. “Na minha atuação na Polícia Federal eu não imaginava em verificar conta bancária da tia, ou mãe de um traficante. Mas é pegando no bolso deles, deixando-os sem recursos, que conseguimos inibir sua ação, e não apenas fazendo a apreensão de quilos e quilos de cocaína, por exemplo”, reforçou.

O evento ainda contou com o diretor da Acadepol, delegado Abelardo Inácio, que representou na solenidade o secretário de Estado da Segurança Pública, João Eloy de Menezes.

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