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O secretário-adjunto da SSP, João Batista Santos Júnior, recebeu na manhã desta terça-feira, 5, a diretoria do Sindicato dos Médicos de Sergipe (Sindimed) a fim de discutir a segurança das unidades de saúde do Estado. O presidente do Sindimed, João Augusto, relatou o caso que ocorreu recentemente no hospital José Franco, em Nossa Senhora do Socorro, onde um paciente disparou alguns tiros contra o vigilante e a médica, que negou um atestado de saúde.

João Batista ressaltou que o autor dos disparos já foi identificado e solicitou da superintendente da Polícia Civil, Katarina Feitoza, que verifique o andamento do inquérito que apura o caso. “Sabemos que ele é ex-presidiário e em breve será preso e processado como manda a lei”.

Em relação ao policiamento nas unidades hospitalares, o secretário informou que a SSP já realiza este tipo de policiamento e citou o exemplo do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), onde há um efetivo da Polícia Civil e outro da Polícia Militar.

“No Huse, como se trata de um hospital que tem uma grande movimentação de pessoas, colocamos policiais civis para fazer custódia de presos e notificações e policiais militares para realizar a prevenção. No maior hospital do estado praticamente não temos problema de segurança. Nas demais unidades, por uma questão logística, não há como colocar dois militares em cada posto de saúde ou hospital, por isso vamos realizar ações mais concatenadas e de parceria”, destacou João Batista.

Entre as ações anunciadas para melhorar a segurança constam a realização de um levantamento de todas as ocorrências criminais registradas em estabelecimentos de saúde e a relação dos locais mais problemáticos, esta última feita pelo Sindimed. “Acreditamos que os boletins de ocorrência podem estar subnotificados devido à ausência de registros por parte dos médicos. Temos certeza que os casos que envolveram disparos de armas de fogo foram registrados, mas os demais casos podem ser que os médicos não tenham procurado à polícia”, disse João Augusto.

“É imprescindível que os senhores registrem as ocorrências porque elas geram uma estatística que favorecem o nosso trabalho”, destacou a superintendente Katarina Feitoza.

Medidas

Na impossibilidade de colocar um policial militar em cada unidade de saúde, o secretário se comprometeu em criar um canal de comunicação direta dos médicos com a polícia em caso de algum problema ocorrer nos hospitais. “Lembro que a partir dos dados que vocês nos enviarem e do levantamento que faremos teremos um diagnóstico real desta situação nos próximos 7 a 10 dias”, disse.

Segundo João Batista, o levantamento dos dados vai permitir criar um diagnóstico da situação e saber quantos boletins de ocorrências geraram inquéritos policiais, bem como saber se eles foram concluídos e os autores de crimes presos. Também participaram da reunião os médicos Carlos Spina e Erick Souza, ambos da diretoria do Sindimed.

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