SMS faz adequações nos nomes dos Hospitais Municipais da Zona Norte e da Zona Sul
O hospital Municipal da Zona Norte Dr. Nestor Piva e o Hospital Municipal da Zona Sul Des. Fernando Franco, como passarão a ser chamados, continuarão funcionando normalmente, tomando como principal foco de atuação as necessidades mais críticas da população, que de acordo com o coordenador da Rede Municipal de Urgência e Emergência, Leandro Dominguez, são os casos clínicos.
“A nossa política de atuação está totalmente ligada às necessidades de saúde da população. São essas necessidades de saúde que definem o investimento. Nós estamos investindo no que é crítico para população, que são os casos de clínica médica. Ambos os hospitais são serviços que foram criados para desafogar os leitos de clínica médica dos demais hospitais existentes no município. Portanto, embora seja necessário ressaltar a importância do profissional anestesista, não é de nosso interesse investir em centros cirúrgicos para traumas em ambos os hospitais, já que não é o nosso ponto mais crítico e por temos outros hospitais no município com plena capacidade de fazer essas cirurgias”, explica Leandro Dominguez.
De acordo com Dominguez, os Hospitais Municipais disponibilizam serviços importantes para população, cuja prova está no aumento considerável de atendimentos de urgência que o município vem registrando desde que ambos hospitais passaram a funcionar. “Só para se ter uma idéia, antes da inauguração dos hospitais, em janeiro de 2006, nós realizávamos uma média de 12 mil atendimentos de urgência e emergência por mês. Atualmente, já realizamos quase o dobro, chegando aos 20 mil”.
Quanto à falta de um centro cirúrgico e de anestesistas nas unidades hospitalares, Leandro Dominguez salienta que quando ambos hospitais foram concebidos, a proposta era de atuarem como serviços complementares aos demais hospitais que existem no município, como por exemplo, ao hospital de Cirurgia. “O que temos lá são salas para pequenas cirurgias, que não necessitam de anestesistas. As cirurgias de porte maior podem ser feitas sem problemas nos demais hospitais”, salienta.
Evolução
Desde que foram implantados, em março do ano passado, ambos hospitais vêm passando por significativas evoluções, sempre voltadas às necessidades de saúde da população. Primeiramente as atenções foram voltadas para os atendimentos dos casos clínicos. Logo depois, veio a implantação da Pediatria, que hoje é responsável por quase 30% dos atendimentos. Em seguida, a Ortopedia e a urgência odontológica. Como todo serviço novo, os hospitais municipais não começaram funcionando com plenitude. “Nós fomos, gradativamente, acrescendo o número de profissionais e ampliando a oferta de serviços. Para que os hospitais possam operacionalizar com plenitude, agora só está faltando o funcionamento das enfermarias, que será o nosso próximo passo”, destaca Dominguez. Ele ressalta que no caso do Hospital Municipal da Zona Norte Dr Nestor Piva, o funcionamento já atinge 90% de plenitude. “Por se tratar da região mais carente, onde há uma maior concentração populacional, nós priorizamos os investimentos no Hospital da Zona Norte. Entretanto, a nossa conduta é de estarmos sempre voltados às necessidades de saúde da população e esperamos o quanto antes disponibilizar os demais serviços para que ambos operem com plenitude”, conclui Dominguez.
A evolução dos hospitais também é constatada pelo Conselho Regional de Medicina. De acordo com o último relatório feito pelo órgão, no dia 30 de agosto do ano passado, foi notado que houve progressos consideráveis quanto à disponibilidade de novos profissionais e de novos equipamentos para o Hospital da Zona Norte.
Estrutura
O Hospital Municipal da Zona Sul Des. Fernando Franco, localizado no conjunto Augusto Franco, é composto de 20 leitos e uma equipe formada por seis médicos plantonistas, sendo um cirurgião, três clínicos e dois pediatras para atender os serviços de urgência e emergência, tendo uma capacidade para realizar pequenas cirurgias.
Além da equipe médica, o hospital conta ainda com equipe de enfermagem, serviço social e apoio administrativo.O hospital tem sido de fundamental importância para população da zona Sul da cidade. Para se ter uma idéia, com apenas 36 dias de funcionamento, o PS Zona Sul já registrava um total de 10.800 atendimentos, totalizando uma média diária de 300 pacientes, sendo 25% na área de pediatria. Esses números demonstram a importância que o hospital assume nos serviços de urgência e emergência na capital. “Informamos que no Zona Sul ainda não realizamos exames de Raio X e Eletrocardiograma. Porém o laboratório já está funcionando e, em pouco tempo, os demais exames também estarão operando 100%”, diz Dominguez.
Já no Hospital Municipal da Zona Norte Dr. Nestor Piva, a unidade conta com uma estrutura moderna de primeiro mundo, com salas climatizadas e alas separadas por cores de acordo com a gravidade de cada caso (verde, amarela e vermelha). Cerca de 40 profissionais entre médicos, enfermeiros, dentistas, nutricionistas, assistentes sociais e auxiliares de enfermagem trabalham diariamente para garantir o atendimento e a resolutividade dos casos. Por plantão, o hospital conta com oito médicos, sendo quatro clínicos, dois pediatras, um cirurgião e um ortopedista. Além disso, a unidade realiza exames de Raio X, laboratoriais e eletrocardiograma.
Substituição
Em 2001 a população aracajuana tinha disponível apenas duas unidades de pronto socorros, uma funcionando no Hospital Governador João Alves Filho (HGJAF), outra no Hospital Cirurgia. Os serviços de urgência eram realizados nos antigos PA’s (Pronto Atendimento), que ao todo somavam cinco. Quando foi implantado o projeto Saúde Todo Dia, a Prefeitura de Aracaju estruturou a rede e hoje conta com serviços de urgências e emergências Clínicas, Pequenos Traumas e Pediatria no Zona Sul; Urgência e Emergência no Zona Norte; Urgências e Emergências Neuro-Comportamentais (Clínica) na Urgência do Hospital São José; Urgências e Emergências Cardiológicas, Clínicas, Ortopédicas e Pequenas Cirurgias no Hospital de Cirurgia – FBHC; Urgências Ginecológicas e Obstetrícias de Baixo e Alto Risco na Maternidade do Hospital Santa Izabel.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]