[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A Prefeitura de Aracaju, através da SMS – Secretaria Municipal de Saúde -, convocou na tarde de hoje, dia 17, uma entrevista coletiva para esclarecer a morte da paciente Maristela Araújo do Patrocínio, 23, que se dirigiu ao posto de saúde Ministro Costa Cavalcante, localizado no conjunto Jardim Esperança, para fazer a entrega de alguns exames requisitados anteriormente, e quais procedimentos que estão sendo adotados em apoio à família.
A coletiva contou com a presença da secretária municipal de Saúde em exercício, Cláudia Menezes Santos, e do coordenador clínico do órgão, Bruno Santana Rêgo. Eles informaram à imprensa que a paciente chegou ao posto por volta das 10h15 conversando com diversas pessoas e sendo atendida cerca de 10 minutos após, quando reclamou de falta de ar. Não havia vaga para o atendimento, mas foi imediamente disponibilizada em virtude das queixas de saúde de Maristela.
Segundo Cláudia Menezes, Maristela foi encaminhada para a pré-consulta, onde não foi detectado nenhum sinal de gravidade. Como não era o dia da paciente ser atendida regularmente e sua avaliação foi normal, solicitou-se que ela aguardasse o atendimento de uma criança que chegara antes. Momento depois, sofreu um desmaio súbito e foi submetida instantaneamente aos procedimentos de reanimação através de massagem cardíaca e medicação de urgência. “Foram tomadas todas as medidas possíveis para salvar a vida de Maristela”, afirmou a secretária em exercício.
Cláudia revelou que quando perceberam que não haveria reação por parte da paciente solicitaram uma ambulância. Com medo de não haver tempo necessário até a chegada da assistência, foi chamado um táxi. Ela ressaltou que a médica acompanhou Maristela até o Hospital João Alves Filho, e que durante todo o percurso foram realizadas massagens cardíaca na paciente na tentativa de reanimá-la.
Questionado quanto ao possível atraso no atendimento de Maristela, Bruno Rêgo salientou que desde a entrada da paciente no posto de saúde até a sua chegada no Hospital João Alves, o acontecido durou cerca de 40 minutos. “Não houve descaso e nem negligência no atendimento”, frisou o coordenador.
De acordo com Bruno, Maristela era paciente do posto de saúde desde de 1985, cadastrada com o quadro de asmática crônica. Ele disse ainda que a jovem foi atendida, pela última vez, no dia 11 de novembro do ano passado. O coordenador informou também que a Prefeitura de Aracaju e a Secretaria Municipal de Saúde estão tomando todas as medidas cabíveis para apurar o caso, prestando todo apoio necessário aos familiares, e que será aberta uma sindicância para avaliar o atendimento prestado à vitima. O resultado desse relatório deve estar pronto em 20 dias.
Cláudia Menezes garantiu que a Prefeitura de Aracaju irá abrir uma sindicância para apurar o caso e dentro de 20 dias terá o resultado para ser divulgado à imprensa. “Lamentamos muito o ocorrido. Sabemos que a família está sofrendo bastante porque a dor da morte é irreparável, mas a prefeitura vai prestar toda a assistência possível nesse caso”, disse a secretária em exercício.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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