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A Secretaria de Estado da Saúde, por meio da Diretoria de Vigilância Sanitária (Divisa), promoveu uma reunião na manhã desta terça-feira, 26, para balanço das ações do Programa de Análise de Resíduo de Agrotóxico em Alimentos (PARA) de Sergipe, em conjunto com as Secretarias de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) e Agricultura e Desenvolvimento Rural (Seagri).

Durante a reunião, que contou com a participação do secretário adjunto de Estado da Saúde, Jorge Viana, e o gestor da pasta do Meio Ambiente do Governo do Estado, Genival Nunes, foram apresentadas à Comissão Estadual de Agrotóxicos as ações realizadas no primeiro semestre de 2011 e os desafios que ainda serão enfrentados no controle do uso de agrotóxicos.

A Comissão Estadual de Agrotóxico é formada por técnicos da Semarh, Seagri, Empresa de Desenvolvimento Agrário (Emdagro), Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) e Divisa da SES. Juntos, os órgãos do governo de Estado desenvolvem ações para proteção da saúde de quem consome os alimentos, de quem produz e para proteção do meio ambiente.

De acordo com o diretor da Divisa, Antônio de Pádua Pombo, as reuniões da Comissão servem para fortalecer as ações conjuntas de combate ao uso abusivo de agrotóxico. “Esse é um espaço de trabalho criado por uma vontade e uma decisão de Governo. Hoje, esse tipo de ação tem o reconhecimento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, como um exemplo a ser seguido em todo país”, disse o gestor.

Meio Ambiente

O secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Genival Nunes, destacou o PARA como uma proposta de ação que deve ser encarada com militância pelo Meio Ambiente. “A indústria do agrotóxico teve a grande ideia de trocar o conceito dos produtos para defensivo agrícola. O programa traz a feliz analogia ‘PARA o uso do agrotóxico’. Para mim, a defesa do meio ambiente está intrínseca na minha vida e o programa está no caminho certo para proteção dele”, disse o secretário.

Controle de Qualidade

Já o secretário adjunto de Estado da Saúde, Jorge Viana, enfatizou o PARA como uma forma verificar os alimentos que são produzidos fora de Sergipe e consumidos dentro do estado. “Os produtos que não são produzidos em nosso estado tem que passar por um controle de qualidade para que nossa população não sofra as consequências. O caminho para isso é o programa PARA de Segipe”, disse Viana.

Ações desenvolvidas e desafios

A gerente de alimentos da Divisa, Rosana Barreto, apresentou ações desenvolvidas neste primeiro semestre de 2011 e os desafios que deverão para redução do uso de agrotóxicos. Dentre as principais ações estão a vinculação da importância do PARA na mídia, ações educativas com produtores e trabalhadores rurais em feiras livres de Itabaiana e Lagarto, articulação de trabalho entre as gerências de alimento, de saúde do trabalho e saúde ambiental da Divisa.

Além dessas ações, foram desenvolvidos diálogos com as redes de supermercado de todo estado e com secretarias municipais de Saúde, Agricultura, representantes locais da Emdagro, produtores e trabalhadores rurais de municípios que apresentaram altos índices de uso de agrotóxico nas culturas. Também houve ações educativas em parceria com a Cohidro.

De acordo com Rosana Barreto, uma das ações mais importantes desenvolvidas pelo PARA de Sergipe está ligada diretamente à Saúde do Trabalhador. “Selecionamos uma média de 40 trabalhadores produtores rurais dos municípios de Canindé do São Francisco, Itabaiana e Lagarto para analisarmos o nível da enzima colinesterase, que verifica a quantidade de agrotóxico no sangue, e apenas três trabalhadores apresentaram alterações”, disse .

Entre as ações planejadas para este ano, estão o fortalecimento das entre os órgãos do Governo do Estado, a  capacitação de  produtores para usar racionalmente os agrotóxicos e os danos causados à saúde e a sensibilização das redes de supermercados para ofertarem ao consumidor uma maior quantidade de produtos orgânicos.

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