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A Secretaria de Estado da Saúde (SES), Fundações Estatais de Saúde – Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), Fundação de Saúde Parreiras Hortas (FSPH) e Fundação Estadual de Saúde (Funesa) -, e o Ministério da Saúde (MS) realizaram, nesta quinta-feira, 10, a Oficina para Implantação da Política de Atenção Integral às Pessoas com Doença Falciforme em Sergipe, realizada no auditório do Hemose, em Aracaju.

Para elaborar a proposta do programa Estadual de Atenção Integral às Pessoas com Doença Falciforme, a SES criou, em fevereiro de 2012, um grupo de trabalho inicialmente formado por áreas da Diretoria de Atenção Integral à Saúde (Dais) da SES, FHS, FSPH, Secretaria de Saúde de Aracaju e com possibilidade de inclusão do do Hospital Universitário (HU) da Universidade Federal de Sergipe (UFS), de membros do Conselho Estadual de Saúde (CES) e da Sociedade de Apoio às Pessoas com Doença Falciforme (Soapafi).

De acordo com a técnica da coordenação geral de sangue e hemoderivados do MS, Joyce de Jesus Aragão, que participou da oficina promovida pela SES, não há grandes dificuldades para implantação do Programa Estadual de Atenção Integral às Pessoas com Doença Falciforme. “Não são necessários grandes equipamentos para realizar a atenção. É necessário que haja capacitação, qualificação e fortalecimento da rede de atendimento, comunicação e informação para dar visibilidade a doença falciforme”, informou a técnica.

Segundo o técnico da SES coordenador do grupo de trabalho, Luiz Cláudio Barreto Soares, a proposta já elaborada pelo grupo de trabalho vai de encontro às diretrizes nacionais. “A meta estabelecida pela SES é ampliar as ações que já são feitas, garantindo o acesso integral à todas às pessoas tanto no que se diz respeito ao diagnóstico e às necessidades de tratamento em todos os níveis de atenção, além da garantia dos serviços de urgência e emergência para quando essas pessoas estiverem em crise falcêmica”, disse Soares.

Programa Estadual

A proposta do Programa Estadual de Atenção Integral às Pessoas com Doença Falciforme inclui quatro eixos básicos: diagnóstico precoce da doença, capacitação dos profissionais da rede de Atenção Básica, Especializada e Hospitalar para diagnóstico e tratamento dos pacientes, qualificação da rede de atendimento e comunicação e informação para sociedade sobre a doença.

A coordenadora técnica do Hemose, unidade gerida pela FSPH, Lourdes Alice de Holanda, está otimista na melhoria do atendimento às necessidades das pessoas com doença falciforme em Sergipe. “Toda e qualquer mobilização do poder público, quanto da sociedade civil, em prol de tentar organizar um projeto em benefício dessas pessoas é importante”, disse a coordenadora.
 
Pioneirismo
 
De acordo com a presidenta da Soapafi, Maria do Céu Vieira, o momento da oficina é pioneiro no combate à doença falciforme. “Esse é um avanço em Sergipe e pela primeira vemos políticas públicas voltadas exclusivamente para doença falciforme, pois antes nem ouvíamos falar sobre esse assunto. As políticas são voltadas para às pessoas negras e afrodescendentes, que representam 85% da população sergipana. Essas pessoas precisam ter o conhecimento da doença para fazer os exames, e tomar os medicamentos corretamente”, disse Maria do Céu.

Doença

Mais comuns na população negra e afrodescendentes, os glóbulos vermelhos do sangue assumem forma de foice ou meia lua. Nessa forma eles têm dificuldade de circular pelos vasos sangüíneo causando má circulação e dores, não oxigenando o organismo de forma correta.  Os principais sintomas são anemia crônica, amarelamento da pele, inchaço nos punhos e tornozelos e crises dolorosas nos ossos, músculos e articulações.

* Com informações sobre a doença do Ministério da Saúde

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