SES discute integração das Linhas de Cuidado na Atenção à Saúde
Visando o cuidado no tratamento dos pacientes atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a Secretaria de Estado da Saúde (SES) promove durante toda esta sexta-feira, 19, uma discussão a respeito das Linhas de Cuidado com os pacientes em toda a Rede de Atenção à Saúde. A reunião inclui todas as áreas da Diretoria de Atenção Integral à Saúde da SES – 30 gestores da Atenção Básica, Atenção Hospitalar, Saúde Mental, Atenção Farmacêutica, Humanização e Educação Permanente.
Segundo o diretor de Atenção Integral à Saúde, David Souza, o momento da gestão é de tentar que as conversas sobre as Linhas de Cuidado e das Redes de Atenção à Saúde discutam uma forma de integrar o atendimento.
“O intuito é a gente facilitar a vida dos usuários do SUS, ou seja, a gente desenhar qual o percurso que esses pacientes fazem. Isso de uma forma em que a pessoa atendida seja referenciada para ir de um serviço a outro e que esses serviços trabalhem de forma sinérgica para cuidar dela”, destacou.
David citou o exemplo do atendimento de um paciente diabético como uma forma de como o atendimento pode ser integrado em toda a rede. “Temos que trabalhar desde a prevenção até o paciente que fique de fora das possibilidades terapêuticas. Se a gente pegar a trajetória do paciente diabético, ele é acompanhado numa Unidade Básica de Saúde da Família (USF) e tem lá sua prescrição feita. Em um dado momento, pode ser que ele precise de um cuidado hospitalar e é importante que essa USF esteja bem integrada com o hospital para que não seja o paciente que tenha que buscar uma vaga no hospital. Hoje, normalmente o paciente fica muito responsável pelo seu próprio cuidado”, comentou.
Na ocasião, o consultor do Centro de Estudos Augusto Leopoldo Ayrosa Galvão (Cealag), convidado pela SES, Carlos Alberto Gama Pinto, aproveitou para orientar os gestores a respeito do atendimento que não deve ser apenas clínico.
“É preciso ter competência clínica do que fazer com o paciente em cada situação. Mas só a competência clínica não resolve, tem que ter toda uma organização do processo de trabalho, em cada unidade, cada equipe que trabalhe multiprofissionalmente para dar conta de oferecer ao paciente o máximo da competência de cada um”, afirmou.
[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]- SES discute integração das Linhas de Cuidado na Atenção à Saúde – Fotos: Fabiana Costa/SES