SES discute homologação da Programação Pactuada Integrada

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) reuniu nesta quinta-feira, 11, os secretários dos municípios das sete regionais de Saúde para discutir mais uma etapa da implantação da Programação Pactuada Integrada (PPI). Essa reunião teve como foco a escuta das dificuldades encontradas pelos municípios na prestação dos serviços de Saúde.
 
Atualmente, a fase em que se encontram os consensos da PPI é de ajuste da programação feita pelos 75 municípios e a SES, que vem sendo construída desde o início deste ano a partir do processo disparado pelo governador Marcelo Déda e pelo secretário de Estado da Saúde, Antonio Carlos Guimarães. 
 
Durante a reunião, que contou com as presenças de Antonio Carlos Guimarães, do secretário de Saúde do Município de Aracaju, Silvio Santos, e de representantes do Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems), ficou acertada entre os gestores a participação de técnicos e gestores da SES nas reuniões dos Colégios Interfederativos Regionais (CIR) no decorrer deste mês.

“Mais uma vez vamos dar face aos municípios e mostrar, com clareza, como ficou a conformação da PPI daquela determinada região. O intuito é ouvir todos eles e travar uma última discussão até a homologação”, disse Tina Cabral, diretora de Gestão de Sistema da SES.
 
Já o secretário de Estado da Saúde lembrou que a PPI é um processo democrático e contínuo, que não finda após sua homologação. “A PPI é um processo vivo, de consenso. Regularmente haverá discussões entre os entes federados para avaliar aquilo que foi pactuado e homologado na PPI”, destacou Antonio Carlos Guimarães.
 
De acordo com a secretária de Saúde de Lagarto, Alyne Almeida, o município está trabalhando para que não haja dúvidas na hora de homologar a PPI. “Solicitei ao setor de licitação que verificasse todos os contratos que temos e, com isso, vamos ter a clareza se os serviços que possuímos contratados são suficientes para atender todos os municípios referenciados”, afirmou a gestora.
 
A PPI
 
É através da PPI que é realizada a programação física e financeira das ações de serviços de saúde, que leva em conta o elenco e a oferta de serviços que serão disponibilizados em uma determinada região. Com a homologação da PPI, as cinco redes assistenciais de Saúde do SUS Sergipe serão conformadas – Atenção Básica, Especializada, Hospitalar, Psicossocial e Urgência e Emergência. 
 
Para o presidente do Cosems, Saulo Eloy, a implantação da PPI é um avanço histórico para o SUS Sergipe. “O Estado assumiu a gerência de um processo que representa um avanço substancial para assegurarmos o melhor acesso dos nossos usuários aos serviços públicos de Saúde”, disse Eloy.