Serviço Social do Huse reforça humanização no ambiente hospitalar
Acolher pacientes e familiares na admissão hospitalar e em casos de óbito; realizar visitas aos leitos para busca ativa de demandas sociais; acionar, quando preciso, órgãos oficiais de proteção ao idoso, criança e adolescente são apenas algumas das inúmeras atribuições do Serviço Social no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse). Atualmente, o setor trabalha em cinco espaços: Pronto Socorro, Oncologia, Internamento, Pediatria e Centro de Retaguarda.
No início, em 1987, ele funcionava apenas no Pronto Socorro, conforme menciona o assistente social José Roberto dos Santos, um dos fundadores do Serviço Social no Huse. “Cheguei no começo do hospital, há quase 25 anos, para ajudar a organizar a equipe de assistentes sociais. Éramos só três ou quatro pessoas, trabalhando das 7h às 19h”, contou.
José Roberto ficou afastado do Serviço Social por alguns anos, devido a questões pessoais, mas retornou ao Huse há 11 anos, onde trabalha no Serviço Social do Pronto Socorro. “Nós sempre procuramos diminuir a tensão das famílias. Não é fácil ter um ente internado, doente, ou até mesmo que vá a óbito. Nosso desafio constante é melhorar o atendimento, fortalecendo a política de humanização e aumentando o nosso compromisso com a saúde pública”, afirmou.
Hoje o Serviço Social funciona 24 horas na Pediatria e Pronto Socorro e permanece das 7h às 19h na Oncologia, Internamento e Centro de Retaguarda. São 44 colaboradores, entre estatutários e celetistas, que desenvolvem atividades como avaliação e autorização da permanência de acompanhantes; elaboração e execução de programas de educação em saúde para pacientes e acompanhantes e interação com a Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes, com a finalidade de auxiliar na abordagem à família, aumentar o número de doadores de órgãos e tecidos e, consequentemente, de beneficiados.
Novos colaboradores
Boa parte do atual grupo de colaboradores do Serviço Social do Huse foi contratada em recente concurso da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), pois a maioria da equipe antiga já se aposentou ou está prestes a se aposentar. Uma das novas colaboradoras é a assistente social Cynthia Menezes, que há pouco mais de um ano iniciou suas atividades no Centro de Oncologia do Huse.
“Na Oncologia, o atendimento é muito específico. Nós temos um ambulatório que permite uma abordagem mais individualizada, trabalhamos com pacientes que têm uma continuidade no tratamento, há um acompanhamento mais longo e acabamos muitas vezes criando uma relação de afeto. Teve um caso de um paciente que conseguimos encaminhar para um transplante, ele sempre entra em contato para dizer como está, o que está acontecendo, o que vem conseguindo, isso é muito gratificante”, declarou.
Cynthia diz ainda que existe na Oncologia um trabalho direcionado, com uma equipe multidisciplinar. A finalidade é ajudar na dinâmica do tratamento, fazendo, por exemplo, estudos de caso sobre patologias e tentando buscar soluções em conjunto para determinados problemas. “Temos ainda na Oncologia projetos que informam ao usuário todo tipo de apoio, de serviço, de material que ele pode usufruir, isso é muito importante para melhorar a adesão ao tratamento”, acrescentou.
A atuação do assistente social no Huse tem como referência o direito universal dos usuários preconizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), obedecendo a parâmetros técnicos, éticos e humanitários. Este profissional deve ser capaz de viabilizar todos os recursos institucionais necessários, bem como inserir a família do paciente na recuperação e restabelecimento de sua saúde. Além disso, desenvolve ações de formulação, planejamento e implantação de programas e políticas sociais.
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