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Funcionando em uma nova estrutura há pouco mais de um mês, o serviço de Tratamento Fora de Domicílio (TFD), da Secretaria de Estado da Saúde (SES), vem atendendo a todos os pacientes que precisam se deslocar a outros Estados, para realizar algum tipo de procedimento específico.

Agora, a unidade funciona no Complexo da Saúde, localizado na Avenida Tancredo Neves, s/n, bairro Capucho, Zona Oeste da Capital. No mesmo local, também funcionam o Centro de Acolhimento e Diagnóstico por Imagem (CADI), Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism) e a Central Estadual de Armazenagem e Distribuição de Imunobiológicos (Ceadi).

Amparado pela portaria nº. 55/1999 do Ministério da Saúde (MS), o TFD custeia as despesas de transporte aéreo, terrestre ou mesmo fluvial dos pacientes e acompanhantes. Referência em Sergipe, ele também dá uma ajuda de custo para alimentação. “O TFD só é acionado quando há a necessidade de tratamento médico que não possa ser resolvido no contexto local (saúde do município), contexto regional (referência municipal ou intermunicipal) ou no contexto estadual, ou seja, no pólo de saúde SUS Sergipe. Passado por essas etapas, o paciente é encaminhado pelo médico da unidade para o TFD, para que, dessa forma, tentarmos uma vaga em algum hospital conveniado ao SUS, em qualquer lugar do Brasil”, detalha Hélio Farias, diretor de Gestão de Sistemas da SES.

Dados do programa mostram que de janeiro a abril deste ano, já foram atendidos 1.606 usuários do Sistema Único de Saúde, totalizando um investimento de R$ 2.238.642,00 para pacientes, acompanhantes e possíveis doadores, nos casos de transplantes. Entre os principais municípios que mais acionam o serviço, está Aracaju, Nossa Senhora do Socorro e Estância.

Ainda de acordo com a portaria ministerial, o SUS Sergipe atende às especialidades médicas de cardiologia, oncologia, neurologia/neurocirurgia, epilepsia, traumato-ortopedia e casos de transplantes, exceto para os de córnea que já são realizados no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse). Entre os principais destinos de tratamento estão os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

“O serviço de TFD faz parte de uma rede chamada de Central Nacional de Regulação de Alta Complexidade, onde pesquisamos a quantidade de vagas e especialidades médicas para acomodar os pacientes”, ressalta o gestor.

O aposentado André Pereira, 58, é um dos sergipanos usuários do TFD. Diagnosticado com cirrose há quase três anos, ele precisará fazer um transplante de fígado, no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Ele conta que já realizou os exames e consultas necessárias e, agora, está na fila de espera.

“Procurei esse serviço no final de fevereiro e, de imediato, fui muito bem atendido. Se não fossem as passagens aéreas compradas pelo Governo do Estado, eu não teria condições de me cuidar. No próximo dia 19 retorno a São Paulo para fazer os últimos exames para aguardar a minha vez para a cirurgia”, expõe o aposentado.

O telefone de contato do serviço de Tratamento Fora de Domicílio é (79) 3234-9735.

 

 

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