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Criado com o objetivo de transferir pacientes de baixo risco clínico entre unidades hospitalares para realização de algum procedimento hospitalar ou redirecionamento para um leito de retaguarda, o Serviço de Remoção Inter-Hospitalar Assistida (SRIHA) realizou 5.490 remoções inter-hospitalares de maio a outubro de 2013.  O SRIHA é uma ação inovadora do Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Saúde (SES) por meio da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), e tem como missão operacionalizar remoções visando otimizar e fluir a capacidade dos leitos de internação de todas as unidades vinculadas à FHS.

“As remoções assistenciais, que compreendem o transporte inter-hospitalar de pacientes por motivo de transferência hospitalar, avaliação de especialista, realização de exames/procedimentos eletivos, remoção de gestantes em início de trabalho de parto, alta social, entre outras, acontecem todos os dias da semana, diuturnamente”, afirma a coordenadora de enfermagem do SRIHA, Erika Alencar, ressaltando que, atualmente, o serviço conta com 77 funcionários entre técnicos de enfermagem, enfermeiros, administrativos, supervisores de frota e condutores.

“Já as remoções de logística, que incluem transporte de alguns insumos (materiais e medicamentos) e equipamentos para procedimentos hospitalares, acontecem 24 horas todos os dias da semana. Todas as remoções assistenciais são reguladas pela enfermeira da base central e atendem aos critérios de baixo risco clínico padronizado para o serviço”, complementa Érika Alencar.

De acordo com Luciana Prudente, coordenadora geral do SRIHA, das 5.490 remoções, 1.274 compreenderam as demandas de logística (23,2%), 506 trabalho de parto (9,2%), 1.735 deslocamentos para exames e/ou procedimentos, 607 pacientes em avaliação de especialista (11,1%), 1.013 transferências hospitalares (18,5%) e 355 altas sociais (6,5%).

“Mantemos uma média mensal de 1.035 remoções, muito acima das expectativas. Isso reflete que os serviços nas unidades da FHS estão cada vez mais resolutivos e otimizados, segundo uma distribuição horizontal e integrada. A linha do cuidado ortopédica e a Rota Materna são excelentes exemplos de boas estratégias que facilitam o acesso ao cuidado dos pacientes, evitando a superlotação nos prontos socorros das unidades”, comemora Luciana Prudente.

A coordenadora destaca ainda que, analisando as remoções por demanda de transferências hospitalares, houve um aumento de 127% do total das realizadas desde a implantação do SRIHA. “Desse total, 83,4% são pacientes transferidos do Hospital de Urgências de Sergipe (Huse) para os leitos de internação disponíveis nos hospitais regionais da FHS, bem como outras unidades públicas da capital. Além de contribuir para diminuição da superlotação das emergências nos hospitais especializados, o SRIHA facilita o trabalho do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192 Sergipe), deixando-o mais disponível para o atendimento de urgência pré e inter-hospitalar”, explica.

Quanto às transferências relativas para as unidades de assistência materno-infantil, a coordenadora afirma que “o SRIHA contribui para facilitar o acesso das gestantes de baixo risco clínico às maternidades que compõem a Rede Materna SUS. Os dados mostram que houve uma maior concentração de remoções por demanda de trabalho de parto nos primeiros 3 meses (maio, junho e julho), com média mensal de 134, e subsequente redução de 46,2% nos 3 meses posteriores (agosto, setembro e outubro). O SRIHA faz também o redirecionamento das pacientes da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes para outras maternidades destinadas às pacientes de risco habitual”, conclui.

SHIRA

O serviço teve início no dia 20 de maio de 2013 e foi entregue oficialmente à população no dia 06 de junho, quando foi apresentado ao secretário Nacional de Atenção à Saúde, Helvécio Miranda, durante solenidade de implantação do programa SOS Emergências, do Governo Federal, no HUSE, o 18º hospital do Brasil a integrar a rede.

Toda equipe de enfermagem participou de treinamentos e capacitações específicas como curso em Suporte Básico de Vida – BLS (do inglês, Basic Life Support) e capacitação em Primeiros Socorros, através da parceria junto ao Hospital Albert Einstein, através do SOS Emergências, no Huse.

“O investimento em qualificação técnica específica é um compromisso da gestão com apoio da Secretaria de Estado da Saúde e da FHS para garantir a segurança e qualidade nas remoções”, afirma o diretor operacional da FHS, Wagner Andrade.

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