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Todos os meses, cerca de 60 crianças recebem atendimento gratuito no serviço de oftalmologia da Maternidade Hildete Falcão Baptista (MHFB). Os pacientes são bebês prematuros que nasceram na unidade e já receberam alta hospitalar, mas precisam do acompanhamento periódico de um especialista para evitar complicações graves na visão.

As consultas acontecem no ambulatório de ‘falow-up’, onde todos os recém-nascidos cadastrados passam por avaliações específicas através da análise do fundo do olho. O exame é recomendado pelo Ministério da Saúde em todas as maternidades de alta-complexidade, uma preocupação motivada por conta da prematuridade dos bebês.

"Como eles nascem antes da hora, geralmente com sete meses, e ainda não estão totalmente formados na barriga da mãe, correm o risco de apresentar a vascularização da retina incompleta. Por isso que, nesta fase, o diagnóstico precoce é fundamental para fazer as devidas correções", explicou a oftalmologista Kátia Nascimento.

Os pais da pequena Letícia, de apenas dois meses de vida, vêm seguindo as orientações médicas. Eles chegaram até o consultório de oftalmologia graças à recomendação do neonatologista Alex Santana, que coordena o Projeto Mãe Canguru na maternidade, com o objetivo de recuperar o peso e garantir o desenvolvimento saudável dos bebês.

O universitário Hugo Pinheiro ficou surpreso com a qualidade da assistência prestada na Hildete Falcão. "Letícia já está em casa, mas sempre que é preciso retornamos à unidade para garantir a saúde de nossa filha", dise Hugo. A mãe da recém-nascida contou que se sente mais tranqüila, pois sabe que a filha está sendo acompanhada por bons profissionais. "Todo esse carinho e a atenção me deixam mais aliviada", relatou a assistente administrativa Juliana dos Santos.

Diagnóstico precoce

A triagem visual ativa em recém-nascidos é um método eficiente para identificar potenciais causas de anormalidades oculares. Com os conhecimentos médicos atuais, pelo menos 60% dos casos de cegueira e grave comprometimento visual infantil podem ser prevenidos ou tratados.

A cegueira infantil é um problema de saúde pública importante. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 500 mil crianças ficam cegas por ano em todo o mundo. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, é difícil determinar o número atual de crianças com deficiência na visão ou cegueira em decorrência da Retinopatia da Prematuridade (ROP) no país.

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