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Sergipe desponta como fronteira petrolífera do País após a Petrobras descobrir mais de um bilhão de barris de petróleo na costa sergipana. A área denominada ‘Bloco Seal-11’ é explorada pela Companhia em parceria com as empresas indianas Bharat Petroleum (BPCL) e a Videocon Industries.
 
A campanha de exploração da nova reserva teve início em 2008 e foi anunciada pela Petrobras no último dia 26, quando se confirmou a presença de óleo leve no poço conhecido como Muriú 1, em águas ultraprofundas na Bacia de Sergipe, a 83 quilômetros de Aracaju.
 
Atento às novas perspectivas econômicas que a descoberta pode gerar para o Estado, o Subsecretário de Assuntos Energéticos, Oliveira Júnior, lembrou que o estado apresenta uma variada matriz energética, já que também possui gás, potássio e biomassa.
 
“Dentro do potencial econômico de Sergipe, temos a capacidade de exploração mineral, sobretudo por conta do petróleo e gás. Temos também calcário e o Governo tem estado atento a isso, procurando criar oportunidades para que as empresas que exploram esses minérios vejam em Sergipe um local seguro, de grandes oportunidades. Sergipe tem um espaço na economia brasileira. Além disso, temos que considerar que também temos uma capital que oferece qualidade de vida, um bom núcleo acadêmico, temos uma capital que avança muito e um Estado que foi capaz de desenvolver sua economia com justiça social”.
 
“Temos acompanhado muito atentamente essas descobertas que na verdade não começam agora. O governador Marcelo Déda em várias ocasiões teve a oportunidade de tratar, na sede da Petrobras, das expectativas que tínhamos sobre as reservas de óleo em águas profundas. Em 2012, vimos com satisfação o anúncio das descobertas em águas profundas, com profundidade superiores a cinco mil metros, em local próximo a nossa costa e isso naturalmente gerou expectativas de que possamos ter reservas significativas. Foi isso q vimos esta semana, na reportagem que diz que a bacia de Sergipe-Alagoas é a nova fronteira do petróleo e que talvez concentre as maiores reservas do mundo. O governo do Estado tem uma confiança muito grande na capacidade técnica da Petrobras, uma empresa que faz parte da história de Sergipe e estamos muito felizes de terem encontrado essas reservas. A pesquisa da Petrobras tem mostrado oportunidades concretas e agora é torcer pelos investimentos na economia sergipana”, afirma.
 
Descoberta
 
A Petrobras e a IBV Brasil, uma joint venture igualmente dividida entre as indianas Bharat Petroleum (BPCL) e a Videocon Industries, avaliaram que o bloco marítimo de exploração Seal-11 contém grandes quantidades de gás natural e petróleo leve de alta qualidade, segundo cinco fontes do governo e da indústria com conhecimento direto sobre os resultados da perfuração. Se confirmada, a descoberta seria uma das maiores do ano no mundo.
 
Carnalita
 
Único produtor do minério do País, Sergipe surge como polo produtor de fertilizantes capaz de assumir o projeto central do segmento de potássio da Vale Fertilizantes. Conforme matéria publicada na última sexta-feira, 27, no jornal Valor Econômico, o diretor-executivo de fertilizantes e carvão da Vale, Roger Downey, declarou que “o Projeto Carnalita é o mais avançado e que mais promete para o Brasil”, durante evento  do setor de mineração, em Minas Gerais.

Ainda de acordo com o periódico, o executivo disse também que o projeto de produção de potássio de Carnalita deverá entrar em produção na sequência de Taquari-Vassouras, outro projeto da mineradora que está em operação no estado há cerca de 30 anos.
A jazida sergipana está localizada no município de Rosário do Catete e será explorada pela Vale para  atender a crescente demanda agrícola nacional e reduzir as importações do produto.  A viabilidade econômica da Carnalita está entrelaçada à atividade agronômica no Brasil, um dos maiores produtores agrícolas do mundo. Além de diminuir a dependência externa do insumo, o potássio motivará oportunidades de novos negócios na cadeia produtiva de fertilizantes e, consequentemente, aumentará a geração de novos empregos.

O subsecretário de Assuntos Energéticos, Oliveira Júnior, explica que a extração da carnalita e a produção de fertilizantes agrícolas estimulam a geração de emprego e renda.

“O projeto Carnalita representa uma expectativa muito grande de inserção da economia sergipana numa cadeia importante para gerar renda e emprego que é a produção de fertilizantes. Com as novas descobertas e tecnologias, a Vale vai extrair a carnalita através da mineração por dissolução. A Vale vai trazer a água do mar, injetá-la na terra, essa água vai diluir o solo poroso, retornando à superfície por pressão, separando o cloreto de potássio dos outros elementos. Atualmente, o Brasil importa 95% dos fertilizantes usados. Nossa produção de alimentos pode melhorar muito a partir do uso mais racional de fertilizantes”, disse Oliveira Junior.

É extremamente importante acompanhar o trabalho da Vale e cabe ao Governo acompanhar esse trabalho e criar condições para que essa exploração beneficie Sergipe. Queremos que o beneficio que ele gera de emprego e renda seja aproveitado pelo sergipano. É isso que temos pleiteado junto à Vale e estamos conseguindo através do diálogo”, afirmou.
 
Ainda conforme o subsecretário, o Brasil tem uma necessidade estratégica do potássio, porque importamos mais de 90% do que precisa para agricultura. “Nossa economia sergipana irá se beneficiar muito dessa exploração. É um investimento que inclui contratações de profissionais, de serviços especializados. Além disso, abre uma cadeia produtiva para nosso estado. Cadeia fornecedora de matéria-prima para a Vale, como no transporte desse potássio e da mistura dele com outros elementos. Um transporte que utiliza caminhões, que mobiliza o porto e ferrovias”, afirmou.

O Projeto Carnalita deve gerar cinco mil empregos durante sua fase de implantação e outras 700 vagas permanentes quando entrar em operação. O empreendimento também deve impulsionar a cadeia produtiva de fertilizantes instalada no Estado. Além da produção de potássio feita pela Vale, a Fafen produz nitrogênio e há oito misturadoras de fertilizantes.

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