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Considerada em todo o mundo como uma das mais promissoras fontes naturais, a energia eólica se destaca em tempos de preservação ambiental por ser renovável, já que utiliza o vento como propulsor. A partir do dia 1º de julho, Sergipe entra para o rol de estados produtores e terá capacidade para abastecer uma cidade com 120 mil habitantes.
 
Para que se decidisse o local de implantação do Parque Eólico de Sergipe, foi necessário um grande processo de estudos e de viabilização econômica. No local onde será instalado, as pesquisas com os ventos começaram em 2008, com o uso de uma torre de medição. Com base nos estudos, o projeto foi levado a leilão. Em dezembro de 2009, o grupo econômico a Desenvix, que através da sua subsidiária Energem, encabeçou esse o primeiro empreendimento privado financiado pelo China Development Bank no Estado.
 
Na análise de Oliveira Júnior, secretário de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag) e do Desenvolvimento Econômico, da Ciência e Tecnologia (Sedetec), trata-se de um empreendimento que alia desenvolvimento, tecnologia e sustentabilidade. “Por meio da implantação do Parque Eólico, o Estado diversifica a produção econômica e a matriz energética, além de se tornar produtor de uma das tecnologias mais modernas de geração de energia, a partir de uma matéria prima que temos em abundância. Ao todo, são 200 empregos gerados nesse momento de construção do parque”, pondera o secretário.
 
Segundo Ana Mendonça, da empresa que faz acompanhamento ambiental do parque, a Evolua, a energia eólica funciona com o movimento que o vento gera nos aerogeradores – grandes turbinas colocadas em lugares de muito vento. “As pás que recebem o vento giram com a força do vento, movimentando as turbinas, que têm a forma de um catavento ou um moinho. Esse movimento, através de um gerador, produz energia elétrica”, explica. Nesse processo, não á geração e colocação de qualquer resíduo no meio-ambiente.
 
Sobre o parque eólico sergipano
 
Com capacidade para produzir energia suficiente para o abastecimento de uma cidade com 120 mil habitantes, o Parque Eólico de Sergipe será composto por 23 torres com cem metros de altura cada, que serão preenchidas com concreto de 2.300 caminhões-betoneiras e 72 toneladas de aço por unidade. “No local vamos gerar energia limpa, sustentável, mais barata que nas termelétricas e inserir Sergipe nesse novo conceito ambiental”, destacou Filipe Koefender, coordenador de Projetos da Energen – Energias Renováveis, empresa responsável pela edificação do empreendimento. 
 
O Governo do Estado apoia a iniciativa através do Programa Sergipano de Desenvolvimento Industrial (PSDI) com a concessão de apoio locacional, disponibilizando a área de 300 hectares, que fica vizinho ao Porto de Sergipe. O investimento total da obra é da ordem de R$ 125 milhões e a produção de energia resultante já foi adquirida pelo Operador Nacional de Energia.

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