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Começou nesta quarta-feira, 26, e continua nesta quinta-feira, 27, a etapa sergipana da I Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional do Ministério da Integração Nacional. Promovido no Estado pelo Governo de Sergipe, por meio da Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag), o ciclo de palestras e debates marca a inserção de Sergipe na construção de uma nova política nacional de desenvolvimento.
 
Na abertura do  primeiro dia de conferência, o secretário de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão, Oliveira Júnior, ressaltou a importância de se pensar em crescimento nacional como um todo e, especialmente, do debate acadêmico sobre o tema. “Muito se discute sobre desenvolvimento regional, por isso, o Governo Federal continua a busca pelo equilíbrio das regiões brasileiras. Já se sabe que, hoje, as diferenças socioeconômicas já reduziram, mas sempre se faz necessário repensar as estratégias diante de novos contextos. E, para tanto, reunimos os principais segmentos representativos, como a atividade produtiva, sociedade acadêmica e governo para que, juntos, possamos contribuir para a nova política nacional”, explicou o secretário.
 
Representando o Ministério da Integração Nacional, o superintendente do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), Luiz Gonzaga Paes Landim, afirmou que as desigualdades regionais de hoje são resultado do berço do Brasil: o processo de colonização. “Desde a época do Pau Brasil, as atividades econômicas tinham como foco o mercado internacional e não a integração nacional dos mercados regionais. Depois, com a ascensão do Neo-liberalismo na década de 80, o mercado era foco das decisões políticas nacionais. A seguir, chegou o abandono das políticas de planejamento e de desenvolvimento regional. Com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Brasil começou a pensar melhor nas regiões mais pobres e, agora, a presidenta Dilma Rousseff está transformando esse pensamento em políticas públicas”, lembrou o gestor da Sudene.
 
Painéis e Minicurso

Após a abertura do evento, o professor do departamento de Economia da UFS e assessor econômico do Governo de Sergipe, Ricardo Lacerda, palestrou sobre o contexto nacional de desenvolvimento. “As desvantagens em infraestrutura que o Nordeste tem em termos de rodovia, ferrovia e aeroportos são grandes fatores desse desequilíbrio econômico. A região tem que apostar firmemente em sua integração e políticas que têm que prever importantes investimentos nessa estrutura. E argumentos do tipo de que não existem demandas previas para isso não são bons argumentos porque cristalizam as diferenças regionais”, apontou.
 
Roberta Barros, da secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano (Sedurb), participou deste primeiro dia de conferência como ouvinte e considera o debate muito pertinente.  “É um assunto que faz parte da agenda do Governo Federal, de trazer o debate para os Estado. E, assim, que de forma participativa e democrática os vários segmentos possam contribuir nas propostas de políticas integradoras transversais”, analisou.
 
Como parte do segmento empresarial do evento, Paulo Serqueira, da empresa Apicenter (Centro de Apicultura Sergipana) e consultor do Sebrae, fez questão de acompanhar as palestras e debates. “Esse tema se reflete não somente em nível Nordeste, mas atinge a todo o Brasil. É fato que desenvolvimento regional e territorial repercute na questão do fortalecimento da economia local e vejo que o fortalecimento dos setores produtivos através de micro e pequenas empresas leva resultados para a comunidade, revertendo quatros sociais”, analisou Paulo.
 

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