Sergipe registra queda de 9,7% no número de homicídios em 2007

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) registrou uma redução de 9,7% no número de homicídios durante 2007 em Sergipe. Ao total, foram 511 crimes ao longo do ano passado, 55 a menos que os 566 registrados em 2006. As maiores quedas ocorreram em importantes cidades de regiões distintas do Estado, como Poço Redondo (-46%), Neópolis (-42%), Aracaju (-24%) e Itabaiana (-22%). A SSP aponta a maior presença de policiais nas ruas e repressão a crimes relacionados como os fatores principais da queda de homicídios.

Outros municípios de destaque na região metropolitana e interior que obtiveram significativa redução foram Nossa Senhora do Socorro (-22%), Barra dos Coqueiros, (-19%), Estância (-18%) e São Cristóvão (-14%). Outros locais estratégicos, por serem áreas de divisa com outros Estados, também tiveram esse tipo de ocorrência establizada, como Canindé de São Francisco e Propriá.

Outra redução comemorada pela SSP é o percentual de assassinatos com o uso de armas de fogo. Em 2006 foram 399 contra 334 de 2007, redução de 16%. Apenas o número de mortes causadas por armas brancas é que cresceu, passando de 108 para 121, aumento de 12%. Outros meios de agressão, como objetos diversos ou mesmo a prática de envenenamento, também tiveram queda, passando de 59 para 56 casos.

As apreensões de armas e o combate ao tráfico de drogas foram, para o secretário da Segurança Pública, Kércio Silva Pinto, fatores decisivos para a redução do número de mortes. Ele ainda destaca o aumento da presença dos policiais nas ruas e a elevação no índice de resolução de homicídios, com a identificação e prisão dos acusados. "Vamos seguir com esse empenho e reduzir ainda mais estes índices em 2008", afirmou.

A SSP ainda verificou diminuição de vítimas de homicídios do sexo masculino (-11%), e com idades até 19 anos (-5%), e até 29 anos (-8%). "Isso é importante, pois demonstra que a prevenção tem atuado mais próximo a adolescentes e adultos jovens. Essa parcela da população normalmente se envolve mais em atos ilícitos e está mais sujeita à violência e ao uso de entorpecentes", explicou Kércio Pinto.