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Médicos pediatras e infectologistas do Nordeste participaram, nesta quinta-feira, 5, em Aracaju, da ‘Oficina Regional de Atualização do Tratamento com Antirretrovirais em Crianças e Adolescentes que vivem com HIV/AIDS’. Promovida pelo Ministério da Saúde (MS), através do Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais, a capacitação ocorre em todas as regiões brasileiras, sendo planejada por cada Estado anfitrião.

Em Sergipe, o evento foi organizado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), através da gerência do programa DST/Aids, e apresentou as informações sobre as novidades do tratamento, que possui medicamentos e dosagens diferentes em crianças e jovens, se comparado ao dos adultos.

Os medicamentos antirretrovirais são fundamentais no tratamento desses pacientes para impedir que os vírus se multipliquem no organismo, evitando o enfraquecimento do sistema imunológico, aumentando o tempo e a qualidade de vida dos pacientes soropositivos.

“É importante que os médicos recebam essa atualização para melhorar ainda mais o tratamento que vem avançando a cada dia. Em Sergipe, temos 94 casos de crianças que adquiriram o vírus da AIDS através da mãe. Esse número não cresce”, contabilizou Almir Santana, gerente do programa DST/AIDS da SES.

Segundo Solange Dourado, médica palestrante, além de mostrar as novidades no tratamento, a oficina tem como objetivo a padronização da assistência às crianças que vivem com HIV/AIDS no Brasil. “A nossa conversa com os médicos é de atualizar sobre as novas rotinas e normas do Ministério da Saúde em relação ao tratamento e acompanhamento tanto de crianças expostas aos riscos de contaminação, quanto àquelas que vivem com HIV. Nosso foco é tirar dúvidas para fazer um tratamento único em todo país”, explicou Solange.

De acordo com o médico do Ministério da Saúde, Rodrigo Zilli, o evento é uma ação que faz parte do compromisso internacional, assinado pelo Brasil, para eliminar a transmissão do HIV e da Sífilis da mãe para o bebê. “A atualização é um processo periódico para trazer as pesquisas mais recentes. Novos medicamentos e tecnologias são incorporados para que a eliminação aconteça”, disse.

“O programa nacional DST/AIDS tem alcançado a diminuição dos casos em que as gestantes contaminam os filhos. A Secretaria de Estado da Saúde está contribuindo com um momento bastante importante”, disse Giselda Melo, diretora de Vigilância Epidemiológica da SES.

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