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Sergipe é o primeiro estado do Norte e Nordeste e está entre os cinco estados inseridos no Inventário Florestal Nacional (IFN), uma iniciativa do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e coordenada pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB). Esse dado positivo está relacionado ao fato do Governo de Sergipe ter realizado levantamento dos seus recursos florestais, quantitativo e qualitativo, através de conclusão do Diagnóstico Florestal em dezembro de 2010 sob a coordenação da Fundação Araripe.

“Concluímos o Diagnóstico Florestal de Sergipe recentemente. O investimento do Governo do Estado resultou na captação de informações sobre a situação de nossas florestas, entre esses, dos dados de levantamento de mapeamento de vegetação nativa e do consumo, fluxo e demanda de produtos e subprodutos florestais do Estado de Sergipe. A iniciativa fez com que Sergipe se inserisse no cenário nacional de florestas”, comemora o secretário de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, Genival Nunes Silva.

Genival atribui o despontar do Estado de Sergipe no cenário nacional de florestas à preocupação do Governo com o crescimento extraordinário em todos os setores de produção, considerando veementemente o seu desenvolvimento de forma sustentável, equilibrada, e zelo pelo Meio Ambiente.

Ele destacou também que das ações do legado para inserção no cenário nacional, há duas importantes iniciativas voltadas para a preservação da vegetação nativa. “O governo procurou regularizar o consumo de lenha nativa para as padarias. As madeiras eram retiradas da caatinga, mata atlântica e de manguezais. Com a medida, os fornos deixaram de ser alimentados por lenha e foram substituídos por fornos à gás. Sergipe é hoje referência nacional nesse segmento. Cerca de 35% das padarias no estado já funcionam à gás”, afirma.

“Semelhantemente ao processo das padarias, está o das cerâmicas vermelhas. A fonte energética continua sendo da lenha, porém, oriunda de madeiras plantadas. Uma medida cautelar que impõe a redução da destruição da vegetação nativa”, revelou Genival.

O segundo ponto destacado pelo secretário Genival Nunes foi quanto a tipologia da licença ambiental destinada à preservação da vegetação nativa, a licença rural. Ele explica que na licença é exigido ao produtor averbações de reserva legal em cumprimento a legislação federal, a qual delimita cerca de 20% da propriedade para manutenção da vegetação nativa.

Além do Sergipe, o inventário será construído com as parcerias do Distrito Federal, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. O trabalho que os Estados irão realizar envolve o levantamento do número de árvores, medições do diâmetro e da altura delas e identificação das espécies encontradas num raio de 50 metros do ponto central de referência. Também haverá coleta de solo, de material botânico e entrevistas com moradores para conhecer sua relação com a floresta. A ideia é que, tanto no Distrito Federal quanto nos outros estados, seja visitado um ponto por dia. 

Informações atuais

O coordenador do IFN e gerente de Informações do Serviço Florestal, Joberto Freitas, revela que o Inventário vai mostrar a quantidade de florestas do Distrito Florestal e nos estados. O levantamento permitirá a comparação entre esses dados e os do único inventário feito no Brasil, na década de 1980, que tinha como foco apenas um dos aspectos do atual IFN, o estoque de madeira. “Vamos ter informações que naquela época não eram importantes, como a quantidade de biomassa e carbono, fundamentais em tempos de mudanças climáticas”, afirma.

Outra vantagem será a obtenção de dados em locais que ainda não foram objeto de estudo. “No Distrito Federal, temos uma cobertura de informações muito boa com relação a algumas áreas, principalmente unidades de conservação, mas com o IFN vamos atingir áreas que nunca foram inventariadas”, afirma a professora do Departamento de Engenharia Florestal da UNB, Alba Valéria Resende, que vai coordenar as atividades no Distrito Federal.

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