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O trabalho desenvolvido pelo Departamento de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Deagro), em relação ao combate e controle de pragas e doenças agrícolas vem sendo destaque nacional. Através da criação da Instrução Normativa 43 de 19 dezembro de 2007, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, reconheceu Sergipe como área Livre da praga Sigatoka Negra (Mycosphaerella fijiensis). Isso significa que o Estado pode ter pode trânsito de plantas e partes de bananeira (Musa spp. e seus cultivares) e de helicônias para qualquer Unidade da Federação.

Segundo a gerente de Defesa Vegetal do Deagro, Maria Aparecida Andrade, o status de área livre da praga Sigatoka Negra é de extrema importância para a cultura da bananeira. "Esta é uma doença altamente nociva ao cultivo da banana, devido a uma intensa agressividade do seu agente etiológico e o grande número de cultivares suscetíveis. Outro fator importante é o valor sócio -econômico  que essa cultura tem no estado", afirmou a gerente.
 
Ainda de acordo com Maria Aparecida, a doença se alastra nas folhas da bananeira, causando uma rápida decomposição foliar, reduzindo a capacidade fotossintética da planta, podendo causar-lhe a morte, antes mesmo da formação do cacho e dos frutos, e a conseqüente redução da produção da bananicultura.
 
 
Sigatoka Negra

A Sigatoka Negra é uma doença fúngica, causada pelo fungo Mycosphaerella fijiensis Morelet. Ela apareceu pela primeira vez em 1963, nas Ilhas Fiji, no Vale de Sigatoka continente asiático e no continente americano, a doença foi detectada pela primeira vez em Honduras, em fevereiro de 1998 chegou ao Brasil nos municípios de Tabatinga e Benjamin Constant no Amazonas, seguindo para o Acre.

Os sintomas da sigatoka negra variam em função do estádio de desenvolvimento da planta, da suscetibilidade da cultivar e da severidade do ataque. São observados seis estádios de desenvolvimento da doença como; pequenas descolorações ou pontuações despigmentadas, menores que 1 mm, visíveis, na página inferior da folha; Estrias de coloração marrom-clara, com 2 a 3 mm de comprimento; As estrias se alongam e já podem ser visualizadas em ambas as faces da folha; Manchas ovais de cor marrom escura na face inferior e negra na face superior da folha; Manchas negras, com pequeno halo amarelo e centro deprimido; Manchas com centro deprimido e de coloração branco acinzentado, que se coalescem em períodos favoráveis ao desenvolvimento do fungo.

 

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