[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]

A vacinação contra a brucelose em Sergipe teve índice recorde em 2007. Foram mais de 15 mil bezerros vacinados, superando a marca de 2006, quando 12 mil. A marca foi alcançada em função do trabalho dos técnicos e médicos veterinários da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro). "Fomos até as propriedades, inspecionar e educar o produtor sobre a importância de vacinar bezerros fêmeas de 6 a 8 meses de idade. Esperamos, este ano, superar o índice de 2007", disse a gerente de Defesa Animal da Emdagro, Rita Selene.

A vacinação é contínua e para encontrar as fazendas, os técnicos recorreram ao banco de dados do Sistema de Defesa Agropecuária da Emdagro. De acordo com a gerente, o cuidado com a aplicação da vacina é essencial, porque os manipuladores podem ser contaminados com a bactéria viva da brucelose presente na vacina. "Somente os veterinários, ou alguém treinado por eles, podem aplicar a vacina. Por se tratar de uma zoonose, tem que usar luvas, óculos e máscara", reforçou Rita.

Com as bezerras vacinadas, o proprietário recebe um atestado que permite a exposição dos animais em feiras e a comercialização. A brucelose acarreta problemas econômicos aos criadores devido aos abortos, nascimentos prematuros, baixa produção de leite, esterilidade entre outras perdas. A melhor medida de prevenção é a vacina.
Perigo

A brucelose é uma doença grave, altamente contagiosa provocada por bactérias do gênero Brucella e que acomete bovinos, caprinos e suínos. Nos homens, a contaminação acontece por contato direto com animais infectados ou pelo consumo da carne, leite e derivados que não passaram pelo processo de pasteurização ou cozimento.

O queijo artesanal vendido em feiras livres, sem inspeção, oferece riscos de saúde pública, já que é produzido com leite sem tratamento térmico e consequentemente sem a destruição das bactérias.

Os sintomas da brucelose em seres humanos vão de febre inconstante, calafrios, suores, dores de cabeça, musculares, nas juntas, costas e fraqueza física até a esterilidade. O tratamento é feito com antibióticos. Para prevenir a entrada da doença na propriedade, o rebanho deve ser testado uma vez por ano e também exigir atestado sanitário na compra dos animais.

[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.