Seplan realiza audiência pública para apresentação do relatório de impacto do novo empreendimento da CVC em Aracaju
Além de representantes da Seplan, entre eles o secretário Luciano Pimentel, participaram também da audiência arquitetos e engenheiros da Empresa Municipal de Obras e Urbanismo (Emurb). A apresentação do Relatório de Impacto de Vizinhança (RIV) foi feita por uma equipe da Concentro, empresa contratada pela CVC para realizar os estudos necessários para o licenciamento da obra.
De acordo com o documento, o Amarazul Resort terá uma área construída de 45.415 m², onde vão ser erguidos bangalôs, píer, day spa, piscina, centro de convenções, quadras poliesportivas e outros atrativos que devem tornar o empreendimento um dos mais procurados por turistas de diversos Estados e também de outros países. Inicialmente serão investidos R$ 82 milhões e o faturamento bruto previsto é de mais de R$ 45 milhões.
“Esse empreendimento é muito importante do ponto de vista econômico para o município de Aracaju e para o Estado, porque ele vai gerar emprego, renda e divulgar nossa capital. O turismo hoje é chamado de ´indústria sem chaminé´. Em alguns países, como a Espanha, ele é responsável por grande parte da receita. Aqui, esse resort da CVC vai trazer benefícios diretos e indiretos, já que vai alavancar toda a cadeia produtiva ligada ao turismo”, avalia o secretário de Planejamento, Luciano Pimentel.
Segundo dados do RIV, durante a fase de construção do Amarazul, serão gerados 1.000 empregos diretos e, quando já estiver em operação, o empreendimento vai criar 700 empregos diretos e 3.500 indiretos. O acréscimo na arrecadação de impostos para o município também será significativo, considerando o grande volume de investimentos.
Relatório de Impacto
A elaboração e apresentação do RIV em audiência pública é determinada pela lei municipal número 3.058/2002. Para o engenheiro Paulo Miguel, integrante da equipe responsável pela preparação do documento, é fundamental mostrar para a população e para a Prefeitura de Aracaju, com base em dados concretos, que o empreendimento é viável.
O RIV detalha os impactos positivos e negativos da obra e é uma das etapas para a obtenção do licenciamento e alvará de construção, concedidos pela Emurb. A aprovação do relatório é de responsabilidade da própria Emurb, que avalia se o projeto está de acordo com as normas vigentes e se nenhum impacto negativo vai afetar de maneira significativa o meio ambiente e a população.
Ao final da apresentação do documento, a engenheira da Emurb, Mercês Souza, disse que, depois de avaliar minuciosamente do RIV, a equipe responsável acatou o projeto, excetuando a parte referente à construção dos bangalôs sobre o oceano, uma vez que para a realização esta etapa é necessária uma autorização da Marinha do Brasil. De acordo com Paulo Miguel, assim que todo o licenciamento for finalizado as obras devem ser iniciadas. Ele destacou ainda que a licença ambiental já foi liberada pela Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema).
Preservação e desenvolvimento
Durante a apresentação, as arquitetas da Concentro, Ana Cristina Barbosa e Adriana Dantas, ressaltaram que o diferencial do empreendimento é a localização em uma área de rara beleza natural. Por esse motivo, a preocupação com o meio ambiente é marcante no projeto. Há previsão, por exemplo, de investimentos em um Parque Ecológico a ser criado no entorno do resort.
Mas, segundo elas, a CVC também está empenhada em desenvolver no aspecto sócio-econômico as áreas de influência direta (localizadas na área de expansão) e indireta (que engloba o município como um todo). O engenheiro Paulo Miguel adiantou que no Amarazul deve funcionar um hotel-escola, voltado à capacitação de profissionais ligados ao turismo e um centro de artesanato.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]
