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Com o objetivo de discutir e orientar sobre a forma como as novas mídias estão integradas nas práticas sociais e as maneiras de exploração da web 2.0, o ‘II Seminário Mídias Digitais e Transformação Social: novas possibilidades nas redes sociais’, reuniu centenas de profissionais e estudantes da área de comunicação na noite dessa sexta-feira, 27, no Quality Hotel Aracaju, no bairro Coroa do Meio.  Realizado pelo Governo de Sergipe, através da Secretaria de Estado da Comunicação Social (Secom), o evento propõe promover o debate e levar conhecimento sobre a forte influência exercida por essas mídias na comunicação.

Em sua segunda edição, o seminário – direcionado especialmente para os assessores de comunicação do Governo do Estado, mas sem deixar de lado alunos, professores, profissionais e demais interessados no tema –, ofertou 300 vagas para participação, que foram preenchidas logo nos primeiros três dias de inscrição, demonstrando uma forte demanda e interesse nesta área de conhecimento.

O secretário de Estado da Comunicação, Carlos Cauê, explica que a importância da iniciativa se dá principalmente pelo fato de ainda ser muito pequena a reflexão sobre as mídias sociais, a cultura digital e questões ligadas à rede digital. “Ficamos orgulhosos por ser o Governo do Estado o protagonista dessa reflexão em Sergipe. É uma maneira de nos atualizarmos em relação às novidades que esse ambiente de comunicação tem trazido, assim como é, também, uma oportunidade para que os assessores de comunicação do governo sincronizem, cada vez mais, o entendimento da equipe como conjunto, sobre a comunicação digital”, revelou o secretário.

Ainda de acordo com Cauê, o seminário oferece a chance de integrar ainda mais a rede de comunicação do governo, uma vez que tais ferramentas transformaram a maneira de se pensar e gerir comunicação.

“O evento nos permite trazer os novos desafios apresentados nessa área e ao mesmo tempo aprendermos um pouco mais sobre esta. Hoje não é possível pensar comunicação sem levar em consideração as ferramentas da mídia digital. Porque, a partir destas ferramentas, a comunicação deixou de ser um privilégio do governo ou dos profissionais de comunicação para tornar-se parte do cotidiano da população, que emite opinião, críticas e análises através de redes como Orkut, Facebook e Twitter. Há um amplo diálogo ocorrendo na sociedade via mídias digitais e o governo precisa estar presente nisso, como já fazemos há algum tempo para construção de uma imagem adequada”, sintetizou Carlos Cauê.

“A principal vertente de um evento como este é trazer essa discussão que ainda se apresenta muito nova na comunicação como um todo. Como este é um segmento que muda muito rápido, é importante que se incentive a discussão permanente, pois as inovações tecnológicas tornaram a comunicação muito dinâmica e iniciativas como esta faz bem tanto para o governo, quanto para o mercado e a academia, ajudando no desenvolvimento da comunicação no estado”, declarou o secretário adjunto da Comunicação, Sales Neto.

Palestrantes

Para tratar do tema de forma objetiva, o evento conta com a participação de palestrantes que se tornaram referência no assunto, como é o caso de Martha Gabriel, que se apresentou na noite de abertura, e Gil Giardelli, Fábio Bito Teles e Rodrigo Capella, que se apresentarão no segundo e último dia da programação, neste sábado, 28.

A especialista internacional em comunicação digital, Martha Gabriel, ministrou palestra com o tema ‘Redes Sociais: Oportunidades e Riscos’. Ela explicou que as plataformas de redes sociais como o Twitter, Facebook e LinkedIn têm crescido muito e modificado o modo como as pessoas se comportam e interagem. “O ser humano é um ser social. Conforme as tecnologias de comunicação e informação evoluem e permitem maior penetração espacial e colapso temporal, mais isso favorece a função social do homem. Nesse sentido, a internet apenas colabora com a tendência que sempre existiu na essência social humana, e as pessoas tendem a usá-la cada vez mais para se relacionarem”.

Desafios

Dando continuidade à temática explorada na primeira edição, ao abordar a forma como as novas mídias estão sendo integradas às práticas sociais, o evento contribui para alertar sobre as possibilidades do estreitamento da relação entre o poder público e a sociedade, através das redes sociais e a necessidade de que esta discussão seja feita tanto na esfera pública, como voltada à comunicação institucional.

A percepção do tema pelo público, neste ano, porém, apresenta uma nítida diferença em relação à edição anterior. Num intervalo de tempo de dois anos, sendo que a primeira edição ocorreu no ano de 2010, a diversificação das plataformas e a ampliação do acesso às redes sociais criaram a dimensão significativa que certas redes possuem na vida prática da sociedade, facilitando o reconhecimento do impacto ocasionado por estas ferramentas, ao passo que tornam seu domínio ainda mais complexo.

Para o coordenador do Núcleo de Cultura Digital da Secom, Domingos Lessa, esta diferença fica evidente pela insegurança de muitos profissionais de comunicação em relação ao universo das redes sociais. “Naquela época, o próprio assessor tinha receio de estar presente nas redes sociais. A gente precisava explicar para ele o que eram as redes sociais e o porquê que ele e sua secretaria ou órgão assessorado deveriam estar ali. Hoje, percebo que este panorama se modificou, pois as indagações vão além da conceituação. Eles já entendem a importância das redes, o receio hoje se define por algo mais complexo, no entendimento de como proceder em relação à possíveis crises que surjam nesse meio”, esclareceu o coordenador.

Outro desafio que apresenta um lado positivo e negativo ao mesmo tempo é a efemeridade das redes. No ambiente digital, as mudanças acontecem rápido demais e os produtos acabam por ter um tempo de vida e relevância muito volúvel. “As redes sociais e o impacto causado por elas mudam rapidamente. Mas da mesma maneira, elas saem de foco e dão espaço para outras que surgem. O desafio está em cada assessoria entender como cada uma delas deve participar de cada uma dessas redes, pois há uma comunicação específica para cada uma. Além de compreender que se deve levar em conta quem é o seu público e como levar essas informações e conteúdos para esse público”, explicou Domingos Lessa.

Para o estudante de jornalismo, José Rivaldo Soares, as redes sociais mudaram o perfil do público que consume informação, transformando o modo de se fazer jornalismo e publicidade. “É legal o governo disponibilizar essa discussão para quem estuda ou trabalha com comunicação, pois isso demonstra a preocupação com a nossa categoria e com o tipo de profissional que se está formando para o mercado,” revelou o futuro jornalista.

De acordo com o estudante de publicidade Pedro Lisboa, o seminário oferece a oportunidade de dimensionar e avaliar o posicionamento das empresas em relação ao assunto abordado. “Eu trabalho com isso e essa área possui um campo muito aberto, com muitas oportunidades. O seminário trouxe palestrantes muito bons, como Martha Gabriel, que é referência nacional no assunto. Isso é bem legal”, enfatizou o estudante.

Novidade

Mais uma novidade desta edição foi a transmissão em tempo real das palestras. A ideia se justifica pela alta demanda de inscritos e tem o intuito de divulgar o evento para quem não pode comparecer ao local onde estava sendo realizado o seminário.

A proposta teve a parceria da Universidade Tiradentes (Unit), que se disponibilizou em exibir a transmissão nos auditórios da instituição. A transmissão ao vivo também foi disponibilizada no site da Agência Sergipe de Notícias, no blog no Governo e em outros canais que retransmitiram o conteúdo através do canal da Unit.

Presenças

Além do secretário de Estado da Comunicação, Carlos Cauê, e do secretário adjunto, Sales Neto, a abertura do evento contou com a presença da secretária de Estado da Cultura, Eloísa Galdino, e de diversos coordenadores e assessores das secretárias e órgãos administrativos do Estado.

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