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Sessenta agricultores familiares do Território da Cidadania Baixo São Francisco participaram nessa quinta-feira, 26, no município de Japoatã, do Seminário de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), que teve como objetivo avaliar de forma participativa a execução e os resultados da proposta de trabalho desenvolvida pela Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) ao longo da vigência da Chamada Pública TC SE 274/10.
 
A chamada pública, com vistas a beneficiar 1.080 agricultores familiares de 14 municípios do Baixo São Francisco, busca debater a construção de propostas voltadas para a cadeia produtiva do arroz, a segurança alimentar e nutricional e a organização social da agricultura familiar. No seminário, serão realizadas avaliações e planejamentos das ações futuras que vão dar continuidade aos serviços de Ater no território após o encerramento do contrato da chamada pública.
 
O evento foi aberto pelo Assessor da Emdagro, Jodemir Pires, que na oportunidade representou o Presidente da empresa, Jefferson Feitoza de Carvalho. Para ele, apesar do evento ser o encerramento das atividades da chamada, não serão encerradas as ações planejadas. “O trabalho feito pela Emdagro, nesse processo de chamadas públicas, vai continuar independente do contrato realizado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário. Nosso compromisso agora é colocar em prática todas aquelas ações diagnosticadas e planejadas durante ao longo da chamada”.
 
Emocionado, o gestor regional da Emdagro em Propriá, Paulo Barbosa, disse que o momento era de muita reflexão. “Quero manifestar aqui meu sentimento de alegria, porque esse foi um dos trabalhos mais gratificantes que a nossa equipe da regional de Propriá pode realizar. Foi com esse trabalho que a gente pode discutir as limitações e potencialidades existentes na busca conjunta da solução dos problemas enfrentados, por isso, quero dizer que é preciso refletir muito em tudo o que foi diagnosticado e planejado na chamada pública”.
 
Para o articulador do Território do Baixo São Francisco, o agricultor Petrônio Silva, “essa chamada pública atendeu exclusivamente aquele agricultor que estava carente de Ater, porque a assistência técnica e extensão rural para o agricultor e para a agricultura familiar é fundamental, porque sem ela muitos agricultores faziam trabalho para dentro da porteira, sem qualificação técnica. Por isso, nosso objetivo maior é que o pequeno produtor produza um alimento limpo e saudável para que possa atender a demanda da nossa região”. Frisou.
 
Na opinião do agricultor familiar da comunidade Resina, em Brejo Grande, Manoel Silvino, os trabalhos proporcionaram uma maior integração entre os agricultores e os técnicos da Emdagro. “Minha comunidade tem 40 famílias, nós somos pobres pescadores que vivíamos da pesca pra casa e pra roça. Depois das reuniões com a Emdagro, começamos a nos conhecer, a considerar uns aos outros, já fui até à Brasília, já pego no microfone”, revela.
 
Comungando com a mesma ideia, o agricultor Evilásio, da comunidade Poço dos Bois, município de Cedro de São João, destaca a importância da Emdagro na vida do agricultor. “Através dos técnicos da Emdagro, pessoas especiais, está abrindo nossos olhos para muitas coisas que não conhecia. Vim aqui pra expressar as necessidades do meu povoado. Cedro é considerado rico, mas quem é pobre é pobre. Descobri o direito de reivindicar minhas necessidades. Sabemos que eles (técnicos) não podem resolver tudo, mas podem levar, como órgão do governo, para quem possa resolver” disse.
 
“Nasceu uma esperança de solução. Vejo seriedade nesse trabalho e as pessoas acreditam. Todo esse trabalho não vai ser em vão porque vemos pessoas sérias, educadas, como os técnicos da Emdagro, que aos poucos vão transformando nossa realidade”, completou o agricultor.
 
Também participaram do evento, técnicos, gestores e assessores do escritório central e dos escritórios locais da Emdagro dos municípios de Cedro de São João, Amparo do São Francisco, Canhoba, Malhada dos Bois, Santana do São Francisco, Neópolis, Ilha das Flores, Japoatã, Brejo Grande, Muribeca, Própria e São Francisco.
 
Atividades
 
Na programação do seminário foi possível resgatar as atividades realizadas, como a sensibilização e diagnóstico participativo; planejamento; atividades técnicas, como dia de campo, reuniões sobre a cadeia produtiva do arroz, da segurança alimentar e nutricional e da organização social.
 
Ao final, ocorreu a avaliação da chamada pública e a elaboração do relatório o qual deverá ser enviado ao Ministério do Desenvolvimento Agrário a fim de retratar todo o processo das chamadas públicas no Território da Cidadania do Baixo São Francisco.

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