[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]O Desfile Cívico do bairro José Conrado de Araújo é uma tradição, que entra nesta ano na sua 18ª versão. Neste ano, a Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc) participou diretamente da atividade colocando um grande bloco para o desfile, que reuniu nada menos que 140 crianças e adolescentes e cerca de 40 idosos atendidos pelos programas sociais executado pela Prefeitura de Aracaju por meio da Semasc. Este grupo se reuniu com alunos de escolas municipais e particulares do bairro num desfile que arrancou aplausos dos moradores que se agruparam nas calçadas para assistir ao espetáculo.

O evento aconteceu no último sábado à tarde com a presença da secretária municipal de assistência social e cidadania, Rosária Rabelo, além da coordenadora de proteção social básica da Semasc, Yolanda Oliveira, que, juntas, prestigiaram o desfile, marcado pela animação dos participantes. A Semasc abriu o desfile, que iniciou em frente ao Centro de Referência de Assistência à Criança, ao Adolescente e à Família Professor Gonçalo Rolemberg Leite, local onde a Semasc executa atividades de inclusão social por meio de atividades como o Grupo de Convivência da Terceira Idade, o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), O Programa Municipal de Enfrentamento à Violência Sexual Infanto-juvenil (Sentinela) e o Programa Criança Cidadã. Nestas ações, a Semasc desenvolve com o objetivo de garantir cidadania a esta parcela da comunidade.

Para o jovem Everton Jorge de Oliveira, de 17 anos, esse foi o primeiro desfile que participou no bairro. “Gostei muito de participar do desfile. Faz um ano que estou no Programa Criança Cidadã e minha vida mudou bastante porque aprendi muitas coisas”, desatacou o jovem, que participa da Oficina de Percussão oferecida pelo Programa Criança Cidadã. Também desfilando pela primeira vez, está o jovem Isaac Nascimento dos Santos, de 17 anos, que participa da Oficina de Karatê oferecida pelo Programa Criança Cidadã. “É uma sensação muito boa de estar desfilando”, revelou o jovem tímido, deslumbrado com o desfile.

Ao todo foram oito alas representando as ações promovidas pela Semasc no bairro. O primeiro grupo a desfilar foi o dos idosos, que participaram da I Olimpíada Geração Saúde Idoso promovida pela Semasc. Segurando as bandeiras do Brasil e do Estado, os idosos exibiram, com elegância, as medalhas que receberam pelo desempenho que obtiveram nas Olimpíadas e encantaram os espectadores. “Nesse desfile nós vamos fazer muito sucesso assim como nós fizemos no desfile do Siqueira Campos. Amo primeiro a Deus e depois desfilar. Amo ser idosa porque me divirto mais do que quando eu era criança”, contou Maristela Santos, de 53 anos, momentos antes do início do desfile. “São três anos de muita alegria. Eu brinco muito e danço na quadrilha”, observou Maristela, referindo-se à sua participação no Frupo de Convivência da Semasc.

O senhor Dimas desfilou orgulhoso com a medalha de prata que recebeu na prova de dança que participou durante a Olimpíada Geração Saúde do Idoso. “Eu adoro isso aqui. O grupo está cada dia melhor. Eu me sinto mais jovem. Quando acordo de manhã já fico contando as horas para chegar ao grupo”, relata, animado, Dimas que, aos 75 anos, se diz cheio de energia graças às atividades do Grupo de Convivência da Semasc. Para Maria Anita da Silva, o desfile foi uma festa. “Para mim é ótimo sair de dentro de casa e participar de todas essas atividades da Semasc. Eu acho uma beleza mostrar para todos que não somos velhos”, contou a simpática e animada senhora de 76 anos, que desfilou com o vestido que utiliza nas apresentações que faz de Samba de Roda junto com seus amigos do Frupo de Convivência da Terceira Idade da Semasc.

As pessoas que assistiram ao desfile aplaudiram o evento do início ao fim, principalmente durante a passagem dos idosos. “Sempre acompanho o desfile, todos os anos estou aqui e esse ano o desfile está bom. Gostei muito dos idosos. Esta é uma alegria para eles e um incentivo a outros idosos para que procurem fazer atividades e se divertir, ao invés de ficar só em casa”, opinou Edvaldo da Silva, morador do bairro, reconhece o trabalho realizado pela Semasc no Centro de Referência. De mesma opinião foi Maria Santos também moradora do bairro. “Todo ano eu venho a este desfile e este ano está muito bom, lindo. Os adolescentes, que desfilaram na ala dos esportes, foram perfeitos. Acho importante os idosos desfilarem para acabar com a idéia de que idoso não serve para nada”, observa Maria Santos. Maria Silva também se impressionou com a vitalidade dos idosos. “Gostei muito dos idosos que desfilaram bonito e mostraram que não são acomodados. São muito vivos”, revelou Maria Silva, que foi ao desfile para prestigiar o filho e se encantou com os idosos.

Após a Ala da Terceira Idade vieram as alas com as crianças e adolescentes dos Programas Criança Cidadã e Peti, executados pela Semasc para atender a este segmento populacional. Durante o desfile, educadores sociais e adolescentes de variados programas sociais da Semasc exibiram faixas de incentivo à denúncia de casos de violência sexual infanto-juvenil. Após estas alas, seguiu a Ala dos Esportes, apresentando as atividades executadas no Centro de Referência com as crianças e adolescentes que participam das Oficinas de Karatê, Judô, Dança, Capoeira e Skate.

Também desfilaram crianças e adolescentes inseridos nas Oficinas de Percussão, Hip Hop, Artes Manuais, Serigrafia, Informática e do Baú de Leitura. Desfilando pela segunda vez, o jovem Frankilin Felipe da Conceição Santos, de 14 anos, destacou a importância do desfile. “É bom estarmos aqui porque estamos mostrando o que estamos fazendo, mostrando que a gente sabe fazer“, observou o jovem. “Minha vida mudou para melhor depois que entrei para o Criança Cidadã. Antes eu ficava na rua e agora faço muitas atividades”, revelou Frankilin Felipe da Conceição Santos. Rafael Santos resumiu a importância do Centro de Referência na sua vida. “É importante porque tira a gente das drogas e o desfile mostra as coisas que nós fazemos no programa porque tem gente que discrimina e não sabe que, no projeto, só tem coisa boa”, contou Rafael. Maria Crizelda Vieira Melo se encantou com o desfile. “Este desfile está ótimo. Eu já conhecia as atividades do Centro de Referência, que faz as crianças ficarem com a mente ocupada longe de coisas ruins e também valoriza a Terceira Idade, mostrando que o que importa é o que sentem por dentro”, relatou Maria Crizelda, moradora do bairro que acompanhou atentamente o desfile.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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