[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Perspectiva de renda e independência financeira. Esta é a meta do Programa de Inclusão Produtiva criado pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc) para atender a população de baixa renda e, especialmente, aquelas pessoas inclusas no Programa Bolsa Família do Governo Federal.

Ao final deste mês, a Semasc contempla a primeira turma com certificados de conclusão do Curso de Renda Irlandesa, que atende à comunidade do bairro Veneza, com aulas ministradas no Centro de Referência da Assistência Social Terezinha Meira. O curso foi iniciado no mês de setembro do ano passado e será encerrado no próximo dia 31.

As alunas se dedicam e exibem a produção que será exposta durante as atividades de encerramento do curso. “Aprender a confeccionar renda irlandesa foi um sonho que consegui realizar. Agradeço a Prefeitura Municipal de Aracaju que introduziu esse curso gratuito para nós que moramos no bairro Veneza’, observa a aposentada Mitis Menezes Aragão, 63 anos. Ela, assim como as demais alunas, já fazem planos. “Acredito que esse curso vai possibilitar a nossa autonomia financeira. No momento ainda não estamos vendendo nossos produtos, não estamos ganhando dinheiro, mas mesmo assim acredito que a recompensa vem depois. Estamos otimistas que vamos entrar em uma cooperativa e atingir o nosso objetivo”, complementa.

Feliz com as atividades que aprende no Curso de Renda Irlandesa, Maria Rosália Gomes da Silva, 52 anos, não esconde o orgulho por estar inserida no Programa de Inclusão Produtiva da Semasc. “Optei por esse curso porque sempre gostei de confeccionar renda. E, na primeira oportunidade gratuita que eu tive, resolvi aproveitar”, comenta. “Tudo que aprendo aqui é muito bom. No momento, ainda não estou ganhando dinheiro com as rendas produzidas, mas espero entrar em uma cooperativa para ter o nosso comércio e aumentar a minha renda salarial. Essa é minha expectativa de futuro e autonomia”, afirma.

As artesãs demonstram talento e desenvoltura durante as atividades. Para Regina Rodrigues dos Santos Neta, 44, o curso gera renda e melhora o desempenho profissional. “É muito bom quando fazemos algo com vontade e amor. Escolhi entrar no Curso de Renda Irlandesa porque eu gosto de produzir artes manuais. Mesmo não ganhando dinheiro no momento, acredito que o resultado vem depois a partir do nosso desempenho. Espero entrar em uma cooperativa e ganhar dinheiro com o que aprendo no curso”, revela.

Da mesma forma enfatiza Vera Lúcia Vieira França, 44. “Sinto-me muito feliz com as atividades que aprendo no Curso de Renda Irlandesa. Espero participar de uma cooperativa para começar a ganhar o meu dinheiro e conquistar a nossa autonomia financeira. No momento, não estamos ganhando dinheiro com as rendas produzidas, mas acredito que futuramente isso vai se tornar real e vamos conquistar a nossa autonomia financeira. Esse é o objetivo de cada uma de nós perante o curso”, opina.

Contente por estar na reta final do curso, a aposentada Eunice de Andrade Santos, 69, sente-se preparada para o mercado de trabalho. “Apesar da idade avançada, tenho confiança em meu potencial e em tudo que aprendo aqui através da instrutora. Estamos na reta final do curso. No momento não estamos ganhando dinheiro e não estamos comercializando as rendas produzidas. Mas acredito que vamos participar de uma cooperativa para, daí, podermos nos aperfeiçoar mais, comercializar, ganhar o nosso dinheiro e, finalmente, conquistar a nossa autonomia financeira, que é a nossa perspectiva de futuro”, comenta.

Ascensão

Diariamente, às tardes, as alunas participam de aulas práticas, sob a orientação da educadora social Edinalva Batista dos Santos. “Futuramente essa obra artesanal vai possibilitar a autonomia financeira dessas pessoas, além de facilitar o acesso destas alunas no mercado de trabalho. São mulheres inteligentes e que se interessam pelo artesanato. O nosso intuito é gerar empreendimento para essas pessoas”, analisa a instrutora.

Na confecção da renda irlandesa são utilizados diversos materiais, entre eles papel manteiga, papel chumbo, linha mercê crochê e agulha comum. As artesãs fazem um desenho nos papéis e, usando um cordão específico, acompanha com a agulha toda a trajetória do desenho, dando origem então à arte final. “Esse curso é de fundamental importância por que proporciona o aprendizado para muitas pessoas que estão precisando de trabalho. Aqui elas aprendem e passam para outras pessoas. É uma iniciativa da Semasc com o objetivo de gerar renda, emprego, comércio e autonomia para esse público”, ressalta a assistente administrativa do Centro de Referência Madre Tereza de Calcutá, Valdivete Monteiro. “Ficamos felizes quando encontramos com pessoas que já passaram por aqui e hoje estão ocupando uma vaga no mercado de trabalho. Formar profissionais competentes também é o nosso objetivo e a Prefeitura Municipal de Aracaju está de parabéns com essa iniciativa”, complementa a diretora.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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