[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Amanhã, dia 13, o Estatuto da Criança do Adolescente (ECA), criado pela Lei 8069/90, completará 16 anos. Em Aracaju, a data será comemorada com atividades específicas promovidas pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc) e pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA). Haverá o II Fórum Municipal da Criança e do Adolescente e também a entrega do Prêmio instituído pelo CMDCA, no valor de R$ 30 mil, distribuídos entre os três projetos sociais selecionados por uma Comissão Julgadora formada por professoras da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e da Universidade Tiradentes (Unit).

Ao Prêmio, concorrem a Associação Missionária Zênia Birzniek, a Legião da Boa Vontade (LBV), o Instituto Social das Medianeiras da Paz, Lar Infantil Fabiana de Cristo, Lar Infantil Cristo Redenetor, Casa Santa Zita, Casa de Apoio à Criança com Câncer ´Tia Ruth´/Avosos e a Associação dos Amigos da Oncologia (Amo).

O II Fórum Municipal da Criança e do Adolescente acontecerá durante todo o dia, a partir das 8 horas, no auditório da Sociedade Semear e a premiação será entregue à tarde, às 14 horas, na sede da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional de Sergipe (OAB/SE), localizada à Travessa Martinho Garcez, 71, no Centro da Cidade. Os recursos do prêmio são oriundos do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (FMDCA), a partir de doações feitas por contribuintes do Imposto de Renda.

Ao Fórum Municipal estarão presentes crianças e adolescentes atendidos pela Semasc, que durante a semana participaram de atividades variadas nos Centros de Referência da Assistência Social, que serviram de preparação para o II Fórum Municipal da Criança e do Adolescente.

Durante os preparativos, os educandos, antes de produzirem seus trabalhos que serão apresentados durante o Fórum Municipal, assistiram à peça teatral ´ECA Comunicação´, desenvolvida pelos adolescentes egressos do Agente Jovem, que aborda temas relativos aos direitos da criança e do adolescente. Após a apresentação teatral, os educandos, acompanhados de educadores sociais, se dividiram em grupos e discutiram alguns temas como direitos e justiça, educação, preconceitos, violência sexual, exploração sexual e do trabalho infantil, entre outros relacionados às questões voltadas à criança e ao adolescente.

A partir destas discussões, cada grupo, formado por 10 adolescentes, começou a produzir e criar materiais como cartazes, paródias e dramatizações, que serão apresentados durante o II Fórum Municipal da Criança e do Adolescente promovido pela Semasc. O educador social Ricardo de Souza, que está orientando os educandos na produção dos trabalhos, acha de grande importância essa participação dos adolescentes no Fórum. “É uma oportunidade deles conhecerem esse instrumento jurídico, que é o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), para que eles passem a conhecer seus direitos estabelecidos no Estatuto”, observa. “E esse trabalho desenvolvido aqui hoje foca isso. A partir do momento que eles criam, eles vão estar adquirindo mais conhecimento”, observa.

Criatividade é o que não falta nos grupos. “Vai ser bom trabalhar esse tema porque já foi bastante discutido em sala de aula e a gente só tem a aprimorar mais o nosso conhecimento”, observa Fabiana Menezes, 16, que faz parte do Programa Jovem Aprendiz. “Vamos fazer uma dramatização e cartazes que englobam o tema Família”, revela. Thairiny Santos Soares, 15, que faz parte do Agente Jovem, está achando fácil produzir o trabalho com o tema “Violência Sexual”. “É um tema muito polêmico que estamos vendo todos os dias nas manchetes dos jornais. Ou seja, a gente tem conhecimento e isso facilita”, comenta a adolescente.

Carla Vanessa, coordenadora do Projeto Criança Cidadã, destaca a importância dessa discussão com as crianças e adolescente. “Este é um mês importante já que se comemora 16 anos do ECA e, para nós que trabalhamos diariamente com essas crianças e adolescentes, esse é um trabalho que já vem sendo realizado diariamente pela Semasc, no processo de efetivação desses direitos. A gente, cada vez mais, quer a participação deles no processo de construção dessa política e, por isso, estamos fazendo com que eles usem sua criatividade”.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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