[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Dando continuidade às ações de atendimento à população de rua em Aracaju, a Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc) vem proporcionando cidadania a este segmento por meio do Programa ´Acolher: das Ruas à Cidadania´. Diariamente, equipes compostas por educadores sociais percorrem as ruas da capital fazendo abordagens a pessoas que optaram por morar nas ruas da cidade. Em uma destas ações, a Semasc está retirando famílias que estavam ocupando uma área embaixo da ponte Construtor João Alves, que liga Aracaju ao município da Barra dos Coqueiros.

Nesta última abordagem, a Semasc identificou seis pessoas embaixo da ponte, das quais três são oriundas de outros Estados e já estão embarcando ainda hoje para suas respectivas cidades: Olinda (Pernambuco), Jandaíra (Bahia) e Vitória (Espírito Santo). Durante as abordagens, os educadores sociais convenceram o grupo que embaixo da ponte não seria o melhor local para eles continuarem convivendo. Eles aceitaram as argumentações e se comprometeram em se retirar do local. Aos três de outros Estados, a Semasc disponibilizou as passagens para que eles retornem ao convívio da família.

Os imigrantes agradeceram a intervenção da Semasc, demonstrando o desejo de retornarem aos respectivos lares em suas cidades de origem. O encanador Gilvan Nunes de Oliveira, 39, que é de Olinda, comemorou. “Isto não é vida para ninguém e a dificuldade é muito grande”, comentou, informando que veio para Sergipe à procura de emprego há pouco mais de sete anos. “Meu maior desejo é retornar para minha terra. Se conseguisse essa graça eu retornava agora mesmo”, desabafou emocionado. “Ficar sem um teto para se abrigar e passar a noite em claro com medo de que aconteça algo é uma coisa que me amedronta muito. Por isso, desejo muito retornar para meu Estado”, afirmou o mergulhador José Carlos da Conceição, 40, da cidade de Jandira (BA).

Situação semelhante vive o ajudante de pedreiro Eliaderson Laumayer dos Santos, 37. Ele é de Vitória, no Estado do Espírito Santo, e há sete anos morando nas ruas. “Não tenho família, mas se meu pai estivesse vivo eu não estaria na rua”, comentou. “Minha vontade é tentar a vida na minha cidade. Chega de sofrer e, se eu tiver a oportunidade de retorno, ficarei agradecido e muito emocionado”, ressaltou.

Todos conseguiram realizar seus sonhos e deverão retornar aos seus lares ainda hoje. Houve certa morosidade para que eles retornassem à cidade de origem devido aos encaminhamentos burocráticos que não dependem apenas da Semasc. Eles perderam os documentos pessoais e as equipes do Programa Acolher: Das Ruas à Cidadania os encaminharam para que cada um pudesse ter acesso aos documentos pessoais. Tudo foi resolvido e o grupo já está pronto para o embarque.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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