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A Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e do Desenvolvimento Social (Seides) lançou nesta terça-feira, 24, as oficinas socioeducativas do projeto ‘Ododuwá: A parte Feminina da Criação’. Possibilitada através de uma emenda do então deputado federal Iran Barbosa, hoje secretário de Estado dos Direitos Humanos e Cidadania, a iniciativa acontece em parceria com a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial do Governo Federal.

O lançamento aconteceu no Hotel Bello Mar, localizado na avenida Rotary, bairro Atalaia, em Aracaju, com a participação de integrantes dos terreiros dos municípios sergipanos. O projeto tem o objetivo de traduzir a pluralidade e reconstruir a identidade racial e religiosa das comunidades de matriz africanas. O Ododuwá cria espaços de debates e realiza o resgate histórico dos caminhos percorridos pelos grupos de religiosidades africanas.

Durante o evento, a assessora da Seides, Rosane Cunha – representante da secretária de Estado da Inclusão Social, Eliane Aquino, que está em Brasília em reunião com a ministra do Desenvolvimento Social – enfatizou a relevância do projeto. “É dever da Seides participar e desenvolver projetos que beneficiem representantes de culturas tradicionais. O projeto passou por dificuldades até o processo de execução, mas devemos nos sentir contemplados, pois sabemos o quanto a luta foi árdua e o quanto essa iniciativa será relevante para as comunidades de matriz africana e a sociedade em geral”, frisou Rosane.

O secretário de Estado dos Direitos Humanos e da Cidadania, Iran Barbosa, também prestigiou o lançamento do projeto. “Desejo que esse projeto seja um grande sucesso para a cultura sergipana. Essa emenda foi proposta durante a minha vida como parlamentar, pois sempre acreditei que recursos públicos deveriam ser investidos também para desenvolver ações de resgate e manutenção da identidade afro religiosa de Sergipe”, disse o secretário.

Para o coordenador de Políticas de Promoção e Igualdade Social, Pedro Neto, o projeto destaca a necessidade de disseminar a importante participação da cultura afro-brasileira na sociedade sergipana. “É o momento de pararmos para prestar atenção nos conhecimentos que o projeto oferece”, falou o coordenador aos participantes. O ministro religioso de Estância, Luciano César dos Santos, avaliou que ações como o Ododuwá mostram que os centros de candomblé não servem apenas para realizar trabalhos religiosos. “Podemos destacar que também trabalhamos com iniciativas sociais, a exemplo do Centro Recreativo Sociocultural Umbanda e Candomblé, que realiza projetos sociais para crianças em situação de risco”, informou.

Durante o evento, o sociólogo Florival Filho ministrou uma oficina sobre a inserção das casas de religiosidade de matriz africana nas políticas do Governo Federal. Também participaram do evento a diretora de Renda e Cidadania da Seides e coordenadora geral do Projeto, Heleonora Cerqueira, e o representante do Fórum Sergipano de Matriz e Religiosidade Africana, Erivaldo Vieira.

Calendário das Oficinas

24 e 25 de maio – A inserção das casas de religiosidade de matriz africana nas políticas do Governo Federal
31 de maio e 1º de junho – Legislação e atualidade: direitos e deveres das religiões afro-brasileiras
07 e 08 de junho – Saúde e Axé
14 e 15 de junho – Etno Gestão: Formação dos líderes de terreiros em gestão de projetos
21 e 22 de junho – Educação Ambiental: o meio ambiente e a religiosidade de matriz africana

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