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Os parceiros do projeto ‘Cultivando o Sertão do São Francisco’, desenvolvido pela Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e do Desenvolvimento Social (Seides), reuniram na última semana, no município de Canindé do São Francisco, agricultores do alto sertão sergipano para o 1° Encontro dos Produtores do Projeto de Produção Agroecológica Integrada e Sustentável (Pais).
 
Durante o encontro, os integrantes da iniciativa avaliaram os resultados de dois anos de implantação do projeto, que eleva a qualidade de vida das famílias, difunde a agroecologia e proporciona geração de renda através de ações integradas entre a Seides, o Sebrae e o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).
 
Segundo a engenheira agrônoma do departamento de Segurança Alimentar e Nutricional da Seides, Paula Yaguiu, o grupo identificou as melhorias que os agricultores obtiveram até aqui. “Precisamos saber o quanto a produção cresceu, se está gerando renda, de que forma as famílias estão se alimentando melhor”, disse.
 
A técnica de agronegócio do Sebrae, Adriana Cunha, realçou que durante esse período foi feito um acompanhamento com os agricultores. “Fizemos alguns investimos em capacitações com aulas práticas e teóricas. As orientações foram desde planejamento de produção até o controle de pragas e doenças”, observou.
 
Troca de informações
 
Além das palestras, a ocasião contou com a entrega de equipamentos para auxiliar no trabalho de produção dos agricultores. Utensílios como, baldes, redes e regadores foram entregues para os produtores que mais se destacaram nos últimos dois anos, período de vigência do projeto.
 
No estado, até o momento, produtores de nove municípios já são auxiliados pelo projeto com unidades de plantio agroecológico, que aqui recebeu o nome de Cultivando o Sertão do São Francisco: Graccho Cardoso, Itabi, Gararu, Porto da Folha, Monte Alegre, Nossa Senhora da Glória, Feira Nova e Poço Redondo estão entre eles.
 
Segundo Maria José Oliveira, produtora de hortaliças, o que mais lhe atraiu foi a discussão da ‘Alimentação escolar e agricultura familiar’ que, segundo ela, adquiriu conhecimentos de venda e consumo. “Como apenas distribuo o que produzo em feiras e lanchonetes, a palestra me orientou outros caminhos que posso recorrer, um exemplo, é a comercialização para merenda escolar”, disse.
 
Já para o agricultor de grãos, Elenício Alves, a interação das palestras motivacionais e a entrega dos prêmios foram o melhor do encontro. “Além de aprender novos conhecimentos, as palestras foram muito divertidas, interagimos com aquilo que é de nosso interesse. E ainda ganhamos materiais para ajudar no nosso trabalho. Foi uma boa experiência”, contou.
 
Novo modelo do PAA
 
Como forma de orientar os produtores, a palestrante e Coordenadora Estadual do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), Rose Rodrigues, apresentou as modalidades e o novo formato da ação, que pretende facilitar a operacionalização de pagamento aos beneficiários que vendem sua produção ao Estado através do Frutos da Terra.
 
“A reformulação do programa PAA veio com o intuito de diminuir a burocracia no pagamento aos produtores. Desta vez, vamos operar com um sistema similar ao Bolsa Família, eles irão receber um cartão e uma data determinada para a retirada do benefício”, relatou.

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