[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Dando continuidade ao curso de Língua Brasileira de Sinais (Libras), promovido pelo Conselho dos Direitos da Pessoa com Deficiência, em parceria com a Fundação Municipal do Trabalho (Fundat), funcionários das secretarias e órgãos municipais, assim como interessados no assunto que se inscreveram na ‘Estação Cidadania’, participam esta semana da segunda fase da capacitação.

O curso, que tem carga horária de 200 horas, abordou em sua primeira fase o tema `Relações Humanas´ e, na segunda fase, que teve início na última segunda feira, abordou o ensino da Língua Brasileira de Sinais. As aulas também têm como objetivo a quebra de alguns estigmas e preconceitos direcionados aos surdos como minoria. Um exemplo destes estigmas é o mito do ‘surdo-mudo’, expressão que é utilizada pelas pessoas por acharem que todo surdo é mudo.

A Língua Brasileira de Sinais surgiu da natural necessidade dos surdos se comunicarem e, por isso, adquiriu status de língua oficial dos deficientes auditivos no Brasil. Segundo a presidente do Conselho dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Gorette Medeiros, a difusão da Língua Brasileira de Sinais é fundamental, pois só assim os surdos poderão se comunicar com liberdade e segurança. “Fazia tempo que a gente queria que esse curso fosse realizado. É de extrema importância que ocorra em todas as empresas e órgãos públicos, que terão que se adequar, se sensibilizar e capacitar seus funcionários. Para nós, o curso significa um grande passo na melhoria dos serviços prestados”, conta a presidente.

Na capacitação, os alunos poderão se inteirar de algumas características da língua de sinais que, como qualquer outra língua, possui variações regionais; além do fato da entonação em ´Libras´ ser feita pela expressão facial. De acordo com a aluna do curso, e chefe de cerimoniais da Câmara de Vereadores, Isa Eleonora Barreto Silva, a dificuldade de se comunicar com os deficientes auditivos é diária. “Muitas vezes eles chegam para pedir alguma informação e a gente fica querendo entender, ajudar, e não consegue. Fiz questão de me inscrever no curso. O instrutor é muito eficiente e desenvolve muito bem as aulas, fazendo com que aprendamos com facilidade uma coisa que parece difícil”, declara Isa Eleonora.

A assistente social e aluna da capacitação, Cleide Figueredo, defende a idéia de que deve partir da sociedade o interesse de aprender Libras. “Me inscrevi assim que soube do curso, pois já me constrangi ao estar em situações nas quais precisava me comunicar e não sabia Libras. Não estou tendo dificuldade em aprender. A didática do professor, que é deficiente auditivo, é admirável, além da apostila ajudar muito”, relata a assistente social. O curso, que teve início no dia 15 de outubro, prosseguirá até o dia 28 neste mês, com aulas às segundas, terças e quartas-feiras.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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