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Os resultados do comércio exterior de Sergipe  nos primeiros cinco meses de 2012 foram expressivos comparando ao mesmo período do ano passado. A partir de estudo realizado pelo economista Magaiver Correia, da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec), com base nos dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), apenas no mês de maio deste ano o valor exportado foi US$ 7,6 milhões, sendo este superior em 143,4%, de todo o valor apresentado em maio de 2011. As importações, por sua vez, apresentaram um recuo de 23,1%, sendo o montante importado de US$ 97,64 milhões.

Segundo o economista Magaiver Correia, do Departamento Técnico da Sedetec, “o resultado da balança comercial para maio é deficitário em US$ 12,82 milhões, entretanto, 29,2% menor que no ano passado. Do mesmo modo, para o acumulado do ano, o déficit da balança comercial sergipana apresentou expressiva diminuição, -64,2%. Já a corrente de comércio, acumulado do ano, registrou um valor de US$ 163,64 milhões”.

Para a economista e chefe do Departamento Técnico da Sedetec, Sudanês Pereira, maio segue a tendência que se tem observado desde janeiro, se este comparado ao mesmo período do ano passado. As exportações continuam avançando, enquanto as importações vêm sofrendo retrações, dado principalmente ao efeito câmbio, por conta da política federal de desvalorização da moeda nacional ante o Dólar, com vistas à proteção da indústria nacional.

“A minha expectativa é de que as novas empresas, que estão em processo de instalação no Estado de Sergipe, busquem a inserção no mercado externo e ampliem a nossa pauta de exportação e de empresas que realizam transações no comércio exterior”, explana o secretário da Sedetec, Saumíneo Nascimento.

Exportações

As exportações sergipanas seguem em crescimento consistente, sobretudo seu item de pauta mais tradicional: o suco de laranja congelado, que até maio exportou US$ 32,4 milhões (49,3% de toda exportação sergipana) significando um crescimento de 213,9% e mantendo o posto do mais importante produto vendido ao exterior. De acordo com Magaiver Correia, o preço de sua tonelada aquecido, além do aumento do volume exportado, passando de 5209 para 15220 toneladas [incremento de 192.2 %], contribui para o crescimento da exportação do suco de laranja.

Outros produtos de destaque são: açúcares de cana (10,4%), calçados, cobrindo o tornozelo com parte superior de borracha ou plástico (7,7%) e outros açúcares de cana, beterraba e sacarose (6,0%). Já os principais destinos sergipanos foram os Países Baixos (27,4%), a Bélgica (13,4%), a Argélia (11,0%), a Suíça (8,6%) e a Colômbia (6,5%). Já as principais empresas exportadoras foram a Tropfruit (39,1%), a Maratá (26,3%), a Usina Caeté (10,4%), a Azaléia (9,4%) e a Usina São José do Pinheiro (6,0%).

Importações

No total, 87,3% da pauta de importações sergipanas é composta por produtos industrializados, dos quais 93,4% são manufaturados, concentrados em bens de capital para diversos setores, e 12,7% são produtos básicos, principalmente insumos para a indústria minero-química. Os principais produtos importados por Sergipe são: diidrogeno de ortofosfato (11,9%), trigo (10,9%), coque de petróleo (7,6%), sulfato de amônio (6,4%), máquinas para fiação (4,6%) e fios de fibras artificiais (4,4%).

Os principais fornecedores de Sergipe são: EUA (19,2%), China (11,8%), Argentina (10,8%), Alemanha (9,0%) e Marrocos (8,9%). Já as principais empresas importadoras foram a Fertilizantes Heringer (23,7%), Cimento Poty (12,6%), Moinho Sergipe (10,9%), Ematex (6,9%) e Cencosud (5,4%).

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