Secretários municipais discutem a pesquisa de avaliação do SUS/SE

O Colegiado Interfederativo Estadual (CIE), instância de pactuação de políticas de Saúde entre governo do Estado e municípios sergipanos, realizou mais uma reunião ordinária na manhã desta quinta-feira, 15, no auditório da superintendência da Fundação Nacional de Saúde (Funesa) de Sergipe.

Desta vez, o encontro entre gestores, além das pactuações de rotina, teve um caráter de reflexão sobre o resultado do Índice de Desempenho do Sistema Único de Sergipe (IDSUS) apresentado pelo Ministério da Saúde (MS). O IDSUS realizou o estudo do sistema nos mais de cinco mil municípios brasileiros e nas 27 unidades da federação em 2007, 2008, 2009 e 2010.

O desempenho do SUS foi analisado quanto ao acesso e efetividade nos cinco níveis de atenção assistencial: Atenção Básica, Ambulatorial, Hospitalar Geral e Especializada. Foram utilizados dados de 14 indicadores de acesso potencial ou obtidos e mais 10 indicadores de efetividade, a partir das informações passadas periodicamente pelos municípios. O índice de acesso potencial ou obtido do SUS teve peso 71,25% na avaliação e o índice de efetividade pesou 28,75%.

De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Antônio Carlos Guimarães, a ideia de apresentar o IDSUS na reunião do CIE foi de compartilhar os resultados da avaliação. “Nós temos que manter o compromisso de todos os municípios alimentarem periodicamente os sistemas de informação do Ministério da Saúde para que os índices sejam analisados corretamente, compartilhar esses dados com os conselhos municipais e não encarar os resultados como uma maneira de competição entre gestores municipais, e sim, como uma forma de unir forças para construir sempre a melhoria do SUS”, disse Guimarães.

Para o presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde, Saulo Eloy Filho, a ferramenta não é apenas uma maneira de avaliar a gestão do SUS. “Nós temos que replicar essa ferramenta para os nossos colaboradores, uma vez que eles também fazem a saúde do município acontecer”, pontuou Eloy.