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O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Jorge Santana, visitou, na última sexta-feira, 27, a Destilaria Campo Lindo. Localizado entre os municípios de Nossa Senhora das Dores e Capela, o empreendimento abrange uma área de sete mil hectares e emprega mais de 700 pessoas na lavoura da cana. Participaram da visita o secretário adjunto do Desenvolvimento Econômico, Alexandre Porto, o presidente e o diretor de Industrialização da Codise, Moacyr Wanderley e João Lima, respectivamente, e o superintendente do Banco do Nordeste (BNB) em Sergipe, Saumíneo Nascimento.

Na destilaria estão sendo implementados laboratórios, área para moenda de cana, refeitório, ambulatório médico, escritório e casas para os colonos, além de uma sala projetada para a recepção de estudantes e visitantes que forem conhecer a usina. O BNB financia 80% do projeto, que tem o apoio do Governo do Estado.

"Ficamos surpresos com a dimensão do empreendimento e do seu significado para a economia sergipana, principalmente por se tratar de uma das mais modernas unidades agroindustriais do Brasil, que irá produzir etanol, biodiesel e energia elétrica, tudo isso fruto da mobilização do capital local, revelando a capacidade empreendedora dos grupos sergipanos", afirmou o secretário Jorge Santana.

"Temos uma estratégia de financiamento específica para o setor sucroalcooleiro e investindo em um projeto desse porte, que será um referencial na região, pela tecnologia a ser empregada, estamos resgatando uma vocação já existente no Estado de Sergipe na produção de açúcar e álcool", afirmou Saumíneo.

Perspectivas

A previsão é que até 2010 Sergipe produza álcool, energia elétrica e biodiesel para abastecer os mercados interno e externo. "Até outubro próximo estamos trabalhando no plantio da cana, que passará por sua primeira moagem em meados do ano que vem, quando a previsão é produzir 300 mil litros de álcool por dia", disse o empresário Carlos Alberto Vasconcelos.

Segundo ele, a primeira moagem da cana deverá ser de cerca de 500 mil toneladas, o que vai representar a geração de 10 MWh de energia a ser vendida para a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

"Em 2009 estaremos produzindo 600 mil toneladas de cana e no ano seguinte esperamos chegar a um milhão de toneladas", disse Vasconcelos. O volume total de investimentos na destilaria é de R$ 103 milhões. "Nessa fase inicial, a intenção é produzir álcool anidro e hidratado, e posteriormente à produção de energia e biodiesel também vamos investir na fabricação de aguardente", afirmou o empresário.

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