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O secretário de Estado da Saúde, Antônio Carlos Guimarães, participou na manhã desta terça-feira, 5, de uma audiência pública na Câmara Municipal de Nossa Senhora da Glória, no alto sertão sergipano. O objetivo da iniciativa dos vereadores foi discutir as Políticas de Saúde implantadas pelo Governo do Estado a partir da Reforma Sanitária e Gerencial do SUS Sergipe, e esclarecer dúvidas dos participantes.

Os principais temas debatidos com vereadores, gestores municipais e alguns munícipes, giraram em torno da situação em que se encontram as obras de reforma e ampliação do Hospital Regional de Glória e sobre linhas de cuidado à saúde. Esse último, frisou os temas Atenção Básica e Assistência Oncológica.  

Participaram da audiência pública, na câmara dos vereadores, o presidente da casa legislativa, Edvaldo Nunes da Silva, a prefeita do município, Luana Michele, a secretária municipal de Saúde, Gilvânia Freitas, a superintendente do Hospital Regional, Gorethe Menezes, além de outros parlamentares do município. Representando a  Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), participou o diretor operacional, José Edvaldo Santos.   

Hospital Regional

A situação das obras de reforma e ampliação do Hospital Regional foi o primeiro tema abordado pelo secretário de Estado da Saúde em função do questionamento dos parlamentares. De acordo com ele, o compromisso assumido de conclusão da primeira etapa da obra até agosto não será possível de ser realizada em função de atrasos na execução dos serviços pela empresa contratada.

“Nós acordamos com o Ministério Público um cronograma para conclusão da primeira etapa da obra, pronto-socorro, enfermarias e centro cirúrgico, para o mês de agosto. Em meados de abril e maio, apesar do ritmo lento das obras, nós fizemos um combinado para que a empresa contratada cumprisse o cronograma, o que não aconteceu”, explicou Antônio Carlos Guimarães.

Ainda a respeito do não cumprimento do cronograma da obra pela empresa contratada, o secretário de Estado da Saúde assumiu um compromisso com os participantes da audiência pública. “Nesse caso, nós só temos a opção de fazer nova licitação ou recombinar um novo prazo com a empresa para término da primeira etapa da obra. O desejável é que combinemos o novo prazo para outubro, caso contrário, será necessária nova licitação, o que atrasaria ainda mais o término dela. Hoje, no início da tarde, tenho reunião com representantes da empresa e, logo depois, informarei o resultado da reunião para vocês”, disse Guimarães.   

Atenção Básica e assistência oncológica

No que se refere à linha de cuidado, duas preocupações foram externadas pelos gestores municipais e parlamentares: a rede de Atenção Básica e de Assistência Oncológica no Estado. Quanto à Atenção Básica, foram levantados os problemas enfrentados pelo município.

De acordo com o secretário, com o intuito de resolver os atuais problemas da Atenção Básica comum aos 75 municípios, será feito um seminário para debater os temas. “Nós compartilhamos as preocupações da Atenção Básica com vocês. Por isso, fizemos um diagnóstico dos problemas e, em agosto, com a participação do Governador Marcelo Déda, faremos um seminário em conjunto com os prefeitos e secretários municipais de saúde para discutir o tema”, garantiu.

Sobre a assistência oncológica em Sergipe, o secretário reafirmou o seu apoio à unidade hospitalar especializada que se almeja construir no Estado e ressaltou a importância do tratamento em rede. “O câncer é uma epidemia que vivemos hoje, portanto, a nossa preocupação é de construir uma unidade e nela achar que todos os problemas serão resolvidos. Para que essa unidade resolva os problemas das pessoas, temos que pensar ações de promoção à saúde, de prevenção ao câncer, desde a atenção básica e passando pela especializada, e não só concentrar tudo em único hospital”, disse o secretário.

Antônio Carlos Guimarães também falou sobre as discussões que estão ocorrendo para implantação de uma linha de cuidado oncológico no Estado. “A Secretaria de Estado da Saúde, em parceria com o Instituto Nacional de Câncer, o Inca, está realizando oficinas para discutir a atenção oncológica”, concluiu.

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