[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]

Tornar a indústria sergipana mais competitiva, investindo em dois fatores potenciais: tecnologia e inovação. Essa foi a maior preocupação do governo do Estado nos primeiros quatro anos da atual administração, conforme avaliação do secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico, da Ciência e Tecnologia e do Turismo, da Jorge Santana.

Convidado pelo jornal Cinform para um debate sobre o tema “Prognósticos da Indústria – Avanços e Desafios”, o titular da pasta destacou esse e outros pontos durante o encontro, que reuniu empresários e representantes de empresas sergipanas na noite desta terça-feira, 25, na sede do semanário. Também participaram do evento – intitulado Cinform Convida – o atual presidente da Associação Comercial de Sergipe (Acese), Sadí Gitz e o economista Ricardo Lacerda, assessor econômico do governo do Estado.

Tendo como mediadora a jornalista Adrine Cabral, editora do caderno Emprego e Mercado do Jornal Cinform, o debate promoveu uma discussão acalorada sobre os avanços observados na indústria sergipana nos últimos anos e o que é necessário fazer para manter o grau de desenvolvimento na área. Entre os pontos destacados, observou-se que a indústria local precisa elevar o nível de competitividade, investindo em educação e qualificação profissional – com o apoio dos governos Estadual e Federal – no tocante à disponibilidade de cursos técnicos em escolas profissionalizantes.

Outro ponto levantado por Sadí Gitz foi o investimento nas malhas aeroviária, viária e portuária, a fim de dotar o Estado de condições favoráveis ao escoamento da produção. Cumprimentando o secretário pelo trabalho realizado na secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, da Ciência e Tecnologia e do Turismo (Sedetec), com ênfase na área das micro e pequenas empresas – segundo ele, a “base de todo o sistema industrial” – e nos investimentos nunca antes vistos no setor de Ciência e Tecnologia de Sergipe, Sadi questionou sobre a baixa capacidade do Porto, que em seu entender não atende às necessidades locais.

Na oportunidade o secretário apresentou números que provam o contrário. “Hoje o nosso porto atende com um calado de 9,5 metros, com margem para trabalhar com até 10,5 metros e tem atendido bem a necessidade local, uma prova disso é que a Votorantim exportou cimento por vários anos a partir do Porto de Sergipe. Temos capacidade de movimentar dois milhões de toneladas por ano, mas hoje ele se encontra ocioso por falta de demanda”, enfatizou Jorge Santana.  

Para Ricardo Lacerda, a questão é simples e tem sido desenvolvida com tranqüilidade pelo governo. “O governo Federal está fazendo a duplicação da BR 101, várias coisas do aeroporto estão sendo desenvolvidas e também o Porto deve contar com um projeto ambicioso. Não podemos dizer que as exportações em Sergipe são baixas por falta de infraestrutura e sim por conta do perfil da produção sergipana. Observamos sim que a indústria local tem apresentado uma boa evolução nos últimos anos, pelo comprometimento do governo com o setor e a qualidade de vida observada em nosso Estado, que embora enfrente dificuldades inerentes a todo Estado pequeno, tem se desenvolvido de forma satisfatória”, reforçou.   

Presente ao debate, a representante da Duchas Corona, Genilza Aragão, confirmou a satisfação do grupo em ter optado por Sergipe para concentrar toda a produção da empresa. “Hoje estamos com aproximadamente 800 funcionários, qualificados a partir de parcerias com universidades locais”, afirmou ao destacar que fatores como a excelente mão-de-obra encontrada no Estado, os incentivos fiscais concedidos e a posição geográfica favorável foram determinantes para o grupo se fixar em Sergipe. “O empresário também deve fazer a sua parte. Buscamos junto ao Estado as condições favoráveis e em troca investimos na capacitação de nossos funcionários, a fim de ver os negócios fluírem de forma satisfatória”, ressaltou Genilza.

[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.