[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]“A saúde que temos aqui em Aracaju é coisa de primeiro mundo”. Foi dessa maneira direta e sincera que a usuária e conselheira local de saúde da Unidade de Saúde da Família (USF) Hugo Gurgel, Balbina Félix, definiu o sistema público de saúde de Aracaju ontem à tarde. A declaração foi feita durante o encontro que houve entre o secretário municipal de Saúde, Rogério Carvalho, e cerca de 250 conselheiros locais de saúde para a prestação de contas de todas as ações realizadas pela atual gestão da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

Era unânime a opinião de que um encontro como esse só estava sendo possível graças à gestão democrática da Prefeitura de Aracaju. Para Zuleica Borba, representante da Associação dos Membros e Amigos de Diabéticos (Amad), a iniciativa de expor todas as realizações e estar aberta para debates dá clareza à administração. “Esse encontro é de uma validade incrível, a comunidade tem a oportunidade de ficar sabendo o que está acontecendo na SMS podendo também debater com o secretário”, disse Zuleica.

A opinião do presidente do Conselho Municipal de Saúde (CMS), Régis Barbosa, não difere da dos outros participantes. Para ele, a atitude do secretário é de grande importância para a sociedade. “Nunca houve um secretário que fizesse prestação de contas. Rogério nos esclarece tudo sem medo de ser questionado, isso é um exemplo de gestão democrática”, afirma.

E realmente foi isso que aconteceu. Rogério Carvalho prestou contas de cada realização da secretaria e colocou em prática o que ele denominou de “tornar o usuário sujeito na saúde pública”. Ou seja, para o secretário todos precisam entender como funciona o sistema público de saúde. “Tenho a necessidade de esclarecer todos os feitos da secretaria para a população, porque assim as pessoas podem nos ajudar na gestão e cobrar aquilo que não foi feito”, esclarece o secretário.

Inovações
Com um sistema de saúde organizado a partir da necessidade real do usuário, Aracaju dispõe atualmente de uma série de inovações na área da saúde pública. Na explicação de Rogério Carvalho ele citou detalhadamente todas as cinco redes assistenciais que atendem a demanda de cada cidadão.

“Multiplicamos a nossa responsabilidade, montamos cinco redes assistenciais: a Rede de Atenção a Saúde da Família, Rede de Atenção Psicossocial, de Urgência e Emergência, Rede Ambulatorial Especializada e Hospitalar. Chegamos a 100% de reestruturação do Programa de Saúde da Família (PSF)”, disse Rogério, exemplificando por meio da ampliação do número de Equipes de Saúde da Família (ESF) de 48 para 126 atualmente.

Muitos outros exemplos foram citados. O alto número de atendimentos realizados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que de julho de 2002 a outubro de 2005 quase atingiu a marca dos 106 mil; todas as parcerias realizadas com hospitais da cidade tornando possível, por exemplo, que o Hospital Santa Izabel se tornasse referência em atendimento neonatal. “A mortalidade neonatal precoce de 2002 a 2004 caiu 30,9%. Esse é o fruto de ações conjuntas que dão resultados como esse”, afirma Rogério.

A revolução na saúde que Aracaju vem passando desde que a atual administração do município tomou posse é indiscutível e como prova do sucesso da maioria das ações, o secretário se dispôs a cada avanço da sua explicação esclarecer qualquer dúvida que algum participante tivesse.

E foi de maneira participativa que todos saíram do encontro com a certeza de que o poder público está realmente fazendo o melhor pelo sistema de saúde de Aracaju. “A prestação de contas do nosso esforço em transformar a saúde pública acessível ao usuário não nos impede de reconhecer que não é possível atender a todas as expectativas, mas nos comprometemos em fazer cada vez melhor”, finalizou o secretário.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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