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O secretário de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos de Sergipe, Genival Nunes, participou na manhã desta terça-feira, 4 de junho, do I Seminário de Direito Ambiental ofertado pelo Ministério Público Federal (MPF) por meio da Procuradoria da República em Sergipe. O evento, que ocorreu no auditório da Sociedade Semear, teve como tema: “A importância da preservação dos manguezais”.

Genival Nunes foi convidado pelo MPF a falar a respeito da atuação do órgão ambiental sobre o manguezal do Estado. Na oportunidade, fez uma explanação sobre o Levantamento Quantitativo dos Manguezais de Sergipe, projeto especial desenvolvido pela Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) que tem por objetivo principal quantificar e localizar as áreas de manguezais remanescentes no litoral sergipano.

“Em virtude do constante processo de degradação pelo qual os manguezais sergipanos tem passado ao longo dos anos, cedendo lugar à ocupação urbana desordenada e a implantação de empreendimentos, principalmente tanques de carcinicultura e piscicultura, faz-se necessário o conhecimento das áreas remanescentes de manguezais do Estado”, justificou o secretário sobre a necessidade de criação de um projeto que apresentasse respostas quanto a localização e quantidade dos manguezais de Sergipe.

“Era necessário conhecer a distribuição e área remanescente dos ecossistemas sergipanos, especificamente dos manguezais para a melhor gestão e proteção destas áreas”, acrescentou Genival. Destacou ainda que os produtos finais do projeto foram mapas temáticos, que podem ser aplicados a quaisquer bases de dados geográficos georeferenciados do Estado de Sergipe, fornecendo a localização das áreas de manguezais e ainda os valores quantitativos em área total dos remanescentes de manguezal do Estado.

“A Adema comprou imagens que foram capturadas pelo Rapideye, satélite utilizado para captação de imagens. A partir daí foi possível observar que o Estado de Sergipe possuía quatro regiões compostas por manguezais. Somente 2911,07 hectares estão situados na região do Baixo São Francisco, mais 8.342,23 hectares de área de manguezal estão localizadas no Sul Sergipano, 13325,46 encontra-se na Grande Aracaju e 291,31 está localizada no Leste Sergipano.

Genival citou que o êxito desse processo de verificação de imagens de satélite está atrelado ao uso de um programa desenvolvido para o projeto, “que permite localizar por meio da refletância da clorofila as vegetações que são pertinentes ao manguezal”, concluiu o secretário.

Após sua apresentação, o secretário respondeu a uma série de dúvidas e questionamentos sobre a utilidade da ferramenta em fiscalização e monitoramento do manguezal. Na ocasião, ele disponibilizou para os presentes o Atlas Digital de Sergipe – programa que contém mais de 10 mil informações sobre os recursos hídricos de Sergipe.

Segundo o procurador da República, coordenador dos Ofícios de Tutela Coletiva do MPF/SE, José Rômulo Silva de Almeida, o seminário foi uma oportunidade de prestação de contas com a sociedade acerca das questões ambientais. “O evento tem uma temática relevante e abre a oportunidade de prestação de contas das ações do MPF em relação ao ecossistema manguezal”, explicou o procurador.

Assentaram-se no seminário ao lado do secretário Genival Nunes, os procuradores da República: Lívia Tinoco, Adriana Oliveira, Gicelma Santos, Rômulo Almeida e Silvio Amorim. Junto ao superintendente do Ibama, Manoel Resende e ao secretário de Meio Ambiente de Aracaju, Eduardo Matos, participaram do evento técnicos da Adema, Semarh, Ibama, Universidade Federal de Sergipe, entre outros participantes.

 

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